sexta-feira, 31 de maio de 2013

Torcida do Atlético-MG proporciona espetáculo inesquecível no Horto


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A ideia era ousada e tinha tudo para marcar um episódio único na história do futebol brasileiro. Começou na internet, através de um evento criado pelo Facebook. E a intenção era motivar a equipe de uma forma nunca vista. E deu certo. Muito certo. Mesmo que o time do Atlético-MG não tenha feito um jogo ideal e classificado após Victor pegar pênalti de Riascos, do Tijuana.

As máscara do filme 'Pânico' iria simbolizar, com perfeição, o que o Independência representa para os adversários do Atlético-MG: terror e assombramento. Quando o evento virou matéria da mídia, a adesão de uma torcida completamente maluca foi imediata. Compras de máscara em lojas esgotaram-se e os ambulantes de plantão já tinham garantido o abastecimento para o dia do jogo.

Não bastava os típicos mosaicos que a maior organizada do Alvinegro faz em jogos importantes para transformar o Horto no palco para espetáculos da torcida. A máscara do 'Pânico' criou um cenário inimaginável, algo que só poderia ser visto em futebol alternativo, caso de Rússia ou Turquia.

Tudo bem que ela atrapalhava a visão de seu usuário, o que impedia o seu uso correto na maior parte do tempo, mas minutos antes de o time entrar no gramado, o Independência virou um exército de serial killers e fotos da manifestação, que pode ser classificada como uma espécie de flash mob entra para um dos capítulos mais legais feitos do esporte, fora de suas quatro linhas.

O final da partida mudou o rosto da torcida. O pênalti de Leonardo Silva em Aguilar deixou o clima de euforia em tensão plena. A cara da torcida é que uma caminhada quase perfeita seria interrompida em apenas uma cobrança de pênalti. Mas a defesa do herói Victor foi um clímax e a mistura de alívio com um choro visto em vários rostos espalhados pelo Independência.



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