O goleiro Victor deixou o estádio Independência como herói da classificação do Atlético-MG para a semifinal da Taça Libertadores 2013. Aos 48 minutos do segundo tempo, o jogador garantiu o empate por 1 a 1 ao defender com o pé um pênalti cobrado por Riascos. Depois de deixar o gramado, o herói voltou a campo. Ao SporTV, revelou que foi aplaudido pelos companheiros e pela diretoria do clube no vestiário e se emocionou.
- Chegar no vestiário após a partida e ser aplaudido pelos seus companheiros, pela diretoria é algo que nunca passou pela minha cabeça que poderia acontecer na minha carreira. Então, foi emocionante chegar no vestiário e ser aplaudido, ver integrantes da comissão, da diretoria se emocionando. Também cheguei tremendo de emoção, chorando, porque realmente é uma coisa muito forte, num momento delicado que foi crucial para a classificação - disse Victor.
Victor salvou o Atlético-MG depois que Leonardo Silva fez falta em Aguilar dentro da área. O árbitro chileno Patrício Polic apitou o pênalti. Riascos foi para a cobrança, e o camisa 1 defendeu. Para o goleiro, a noite de quinta-feira ficará na memória.
- Foi algo que não tinha vivenciado na minha carreira, é algo que não lembro ter visto acontecer por esses tempos. Então, é uma noite para ser guardada na memória, em especial por poder ajudar o time a chegar numa classificação que até hoje não tinha chegado. Fico feliz de poder fazer, mas descrever em palavras realmente é difícil pela emoção do momento
O bom momento contrasta com a ausência no grupo de Luiz Felipe Scolari para a Copa das Confederações. Porém, o goleiro não desiste de voltar a vestir a camisa da Seleção.
- A Seleção é consequência do trabalho no clube, da regularidade, é você poder fazer o melhor pelo seu clube. Não é uma obsessão que eu tenho, mas é algo que ainda almejo na minha carreira. Penso em fazer o melhor aqui no Atlético-MG e, com certeza, as oportunidades aparecerão. O trabalho, quando é bem feito, também é bem observado.
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