domingo, 9 de junho de 2013

Ronaldinho marca duas vezes e Atlético-MG vence o Grêmio


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Em um jogo de nível técnico ruim, só poderia ter sido um pênalti e uma jogada de contra-ataque rápida a dar a vitória para um dos lados. E foi nos pés de Ronaldinho, que converteu com categoria a falta dentro da área e um passe de Berola, que o Atlético-MG derrotou o Grêmio por 2 a 0. O jogo foi válido pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro e ocorreu na Arena do Jacaré.

O Grêmio entrou em campo disposto a dar sequência ao hiato de vitórias da equipe atleticana. Mas o Tricolor Gaúcho não contava com uma noite tão ruim de Barcos e Kleber. Além disso, os laterais quase não foram notados no ataque. O tropeço tricolor é desperdício de chances para figurar entre os primeiros colocados da competição.

BOLA NA TRAVE E ERROS DE ALECSANDRO

Atuando longe de Belo Horizonte, mas na presença de um bom número de torcedores, o Atlético-MG conseguiu criar algumas boas jogadas no primeiro tempo, tendo a ajuda de Ronaldinho e Tardelli, poupados contra o Vasco. A melhor delas foi uma cabeçada de Leonardo Silva na trave, após testar bola de escanteio de Ronaldinho. Depois, foram apenas algumas tentativas de virar o jogo, com Marcos Rocha e Diego Tardelli sendo as melhores figuras.

Mas a Massa alvinegra ficou na bronca mesmo com o atacante Alecsandro, substituto do selecionável Jô. E um lance de Marcos Rocha com Ronaldinho, o camisa 10 tocou de peito para Alecsandro tocar de cabeça, mas muito leve. Depois, Leonardo Silva cruzou rasteiro e o camisa 19 titubeou duas vezes antes de chutar desviado e para fora.

Os volantes do Galo deixavam o Grêmio jogar. Vanderlei Luxemburgo repetiu a armação tática de Barcos como um segundo atacante, jogando de costas e encostando mais na parte direita do seu ataque. O Tricolor fez uma boa primeira etapa e soube usar a posse de bola de forma objetiva. Com espaços deixados por Pierre e Leandro Donizete, Souza aproveitou uma bola limpa para carimbar a trave de Victor.

R10, DE PÊNALTI, DECIDE

A etapa final começou com lances comuns dos primeiros 45 minutos em Sete Lagoas. Kléber sentiu a chegada da marcação e sofreu a nonagésima falta no jogo. Nada de cartão. Além disso, Richarlyson falhava em lances simples. Não era o dia da família Felisbino, até aquele ponto.

Só que as falhas de marcação do Galo não produziam melhorias para o ataque do Grêmio. Zé Roberto se escondeu na marcação e Elano só aparecia nas jogadas de bola parada. Com maior presença no ataque, o time mandante aproveitou a bela noite de Marcos Rocha, que lançou Alecsandro. O atacante não fez o gol, mas sofreu pênalti de Dida. Ronaldinho foi para a bola e abriu o placar.

O Grêmio conseguiu melhorar no jogo, mesmo estando atrás do placar. As jogadas mais perigosas passaram a ser as faltas laterais, que eram rebatidas pela zaga do Galo. No entanto, sem evitar os grandes sustos na torcida alvinegra. Diego Tardelli, cansado, deixou uma vaga não preenchida corretamente por Neto Berola. Enquanto Luxa colocou seu time mais ofensivo com a saída de Adriano e a entrada de Biteco.

A mudança no Galo foi inevitável e crucial para que o Grêmio pressionasse mais. Nesta altura do jogo, era um sacrifício para o Atlético construir uma boa jogada ofensiva. Mas, em um desses raros momentos, Ronaldinho pegou a bola, driblou Werley e evidenciou a extrema ruindade de André Luiz de Freitas Castro. O juiz transformou o pisão de Werley em falta do próprio R10, amarelando o dentuço, ainda por cima.

Alecsandro saiu de campo e o Galo ficou sem atacante fixo. O Grêmio mudou seu ataque todo para tentar revitalizar o time. Com Neto Berola, o time mineiro perdeu mais uma chance de matar o jogo, para desespero da Arena do Jacaré inteira. Se bem que se Berola foi motivo de lamentação, mais ainda foi o que Alex Telles fez, ao ter a bola do empate chutada para fora, de forma cruzada.

Mas Ronaldinho, mesmo sem correr nada me campo, não foi tirado por Cuca. Posicionado como atacante, ele aproveitou jogada de Berola, que tentou driblar, escorregou e jogou a bola sem querer para o camisa 10 fechar o caixão do time que tanto odeia. Para acabar de vez, Lucas Coelho perdeu o gol mais feito do Brasileirão.



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