quarta-feira, 31 de julho de 2013

Bernard marca, é expulso, mas assunto fica restrito à possível saída


Poderia ter sido uma despedida perfeita, já que Bernard marcou o gol do Galo no jogo que pode ter marcado sua despedida. Mas, na comemoração, o jovem tirou a camisa e recebeu o segundo amarelo e, consequentemente, foi expulso. O time ficou com um a menos e tomou a virada, que derrubou longa série invicta em casa.

Mas com Bernard, tudo isso ficou em segundo plano, e o jogador praticamente só falou da grande pressão que tem sofrido por conta de seu futuro: rumar para a Ucrânia ou permanecer no time mineiro.

- Existe a pressão, isso já encheu o saco. Toda hora tem que falar de ir embora. Na concentração, só penso nisso. É difícil, não tem como, e isso atrapalha dentro de campo, desabafou.

O jogador continuou a falar e deu esperanças ao torcedor atleticano, em um indício de que o grande desejo é permanecer no clube mineiro. O que ficou nítido é que, para o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, único clube, que segundo Kalil, oficializou uma proposta, ele não quer ir.

- Já me dei um prazo para definir, conversei com minha família, mas digo que dinheiro não é tudo na vida. Tenho que buscar minha felicidade também, continuou.

Por fim, o jogador voltou a demonstrar sua fé ao falar no que tem colhido na carreira.

- Peço muito a Deus para me ajudar. Ele tem provado muita coisa em minha vida. O começo foi difícil, não fazia gol, mas ele me aprimorou cada vez mais. Tenho colhido os frutos.

Certo é que Bernard, mesmo se não for negociado, não enfrentará o Flamengo, neste domingo, às 16h (de Brasília), no Mané Garrincha, em Brasília, já que acabou expulso nesta quarta-feira.

Atlético-PR sobrevive ao Horto e bate o Galo no provável adeus de Bernard


Pela primeira vez com os titulares desde a conquista da Libertadores, há uma semana, no Mineirão, o Atlético-MG voltou nesta quarta-feira ao Independência, onde não perdia há 38 jogos. Mas o belo retrospecto foi por terra diante do Atlético-PR, que venceu de virada por 2 a 1, gols de Everton e Ederson, em duelo válido pela 10ª rodada do Campeonato Brasilieiro. Bernard abriu o marcador para o Galo, mas acabou prejudicando a equipe após ser expulso ao tirar a camisa na comemoração.  

Com o resultado, o Atlético-PR chegou aos 13 pontos, enquanto o Galo fica com 10. Agora, sem a presença de Bernard, o Atlético-MG enfrenta o Flamengo, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no Mané Garrincha, em Brasília. No mesmo dia e horário, o Furacão recebe o Goiás, no Durival de Brito, em Curitiba.

Comemoração do Atlético-PR contra o Atlético-MG (Foto: Cristiane Mattos / Futura Press)

Sem Ronaldinho Gaúcho, vetado por conta de uma forte gripe, todos os olhares se voltaram para a jovem revelação do Galo. Bernard deverá deixar o clube rumo ao Shaktar Donetsk, da Ucrânia, por 25 milhões de euros (aproximadamente R$ 76 milhões). O jogador, que pode render a maior receita da história do clube, não escondeu a emoção quando a torcida gritou "Olê, olá, Bernard, Bernard". Com os olhos marejados, agradeceu o carinho. Na hora do gol, já nos minutos finais da partida, Bernard tirou a camisa e, como já tinha cartão amarelo, levou o vermelho. Acabou prejudicando o time.

Furacão marca forte

A alegria nas pernas de Bernard, expressão usada por Felipão na Copa das Confederações, não foi correspondida pelos companheiros, pelo menos no primeiro tempo. Com exceção do jovem meia, que nitidamente queria jogo, o time do Galo era sonolento e parecia ainda estar de ressaca pelo título da Libertadores. Enquanto Bernard mostrava plasticidade ao driblar Léo e colocar entre as pernas de Pedro Botelho, o restante da equipe alvinegra errava muitos passes.

O Furacão não tinha nada com isso e, com uma forte marcação, saía rápido para o contra-ataque. Desta forma, criou boas chances com Dellatorre e Elias, mas Victor mostrou que a fase continua abençoada. O atacante Jô, com um problema no joelho direito, deixou o campo para a entrada de Alecsandro.

Bernard Atlético-MG x Atlético-PR (Foto: Douglas Magno / Ag. Estado)

Gol e expulsão

Com Michel na lateral direita, Cuca colocou Marcos Rocha para armar as jogadas, como já havia acontecido no clássico contra o Cruzeiro. E o Atlético-MG melhorou. Passou a atacar mais e a achar espaços. Já Vágner Mancini trocou Elias por Felipe, com intuito de dar mais velocidade no contra-ataque. Dellatorre também deixou o jogo para a entrada de Ederson.

Bernard, definitivamente, era o ponto de desequilíbrio. Depois de receber um belo passe de Neto Berola, que havia entrado na vaga de Luan, ele saiu frente a frente com Weverton e tocou de pé esquerdo por cima, abrindo o placar. Já amarelado, ele tirou a camisa na comemoração para mostrar os dizeres "Uma vez até morrer", parte do hino do Galo. Expulsão que acabou custando caro.

Everton e Ederson se aproveitaram da superioridade numérica e resolveram acabar com a alegria. O primeiro, aos 40 minutos, recebeu com velocidade na área e tocou rasteiro, na saída de Victor, para empatar e calar o Independência. No minuto seguinte, Ederson decretou a vitória. Alecsandro ainda mandou uma bola na trave, mas a noite era mesmo dos paranaenses.


Cuca diz que saída de Bernard é boa para clube e jogador


A partida entre Atlético-MG e Atlético-PR, na noite desta quarta-feira, pelo Campeonato Brasileiro, se caracterizou durante a semana como a despedida do atacante Bernard do Galo. Pouco antes de a bola rolar, o técnico Cuca não escondeu que o sentimento já é de saudade, e o próprio Bernard, em campo com os olhos cheios d'água, demonstrou que a ida para o exterior é mesmo iminente.

- Fica (um sentimento de saudade), porque é um menino criado e nascido aqui, mas a gente tem que entender essa situação. É a independência do menino, é um dinheiro fabuloso para o clube. E Deus o abençoe, que ele possa jogar bem e se despedir em alto estilo - disse Cuca ao SporTV à beira do gramado do Independência, em Belo Horizonte.

Técnico Cuca, do Atlético-MG (Foto: Reprodução/SporTV)

O destino de Bernard ainda não está definido. A vontade do jogador seria atuar pelo Porto, em Portugal, mas uma proposta oficial ainda não chegou ao Atlético-MG. Assim, a única proposta concreta é a do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. O valor, segundo revelou o próprio presidente atleticano Alexandre Kalil, é de € 25 milhões (cerca de R$ 75 milhões), o mesmo estabelecido pelo clube brasileiro para liberar o atleta. Bernard ainda vai definir seu destino.

Também antes do jogo, Bernard recebeu junto com o zagueiro Leonardo Silva uma placar pela marca de 100 jogos com a camisa do Galo. Feliz, o atacante agradeceu.

- Qualquer jogador fica feliz em atingir uma marca tão especial por um clube como o Atlético-MG - garantiu.

Kalil pede fim de polêmica com Mineirão: "não encham o saco"


Kalil afirmou que polêmica só serve para complicar relações entre Atlético-MG e Cruzeiro Foto: Ricardo Matsukawa / Terra 

Em entrevista concedida à Rádio Itatiaia nesta terça-feira, o presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, tentou minimizar a opolêmica criada junto ao governo de Minas Gerais pela utilização do Mineirão na final da Copa Libertadores da América. Na partida em que venceu o Olimpia por 2 a 0 e foi campeão nos pênaltis, o clube teria usado o estádio sem custos.

"Esse negócio de Mineirão, não encham meu saco. Jogo lá quando quiser e sem pagar nada, é só eu fazer o que eu fiz. Lá eles têm que fazer uma comissão que está no edital para discutirmos pequenos problemas", minimizou Kalil, irritado. A polêmica envolveu o Cruzeiro, que tem o direito de uso do Mineirão.

O Atlético-MG, inicialmente, usaria o Estádio Independência, mas por imposição da Conmebol teve de jogar no Mineirão – a outra arena tem capacidade menor à exigida para uma final, de 40 mil lugares. A Secopa (Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo) anunciou que o governo estadual tem direito a até quatro eventos por ano no local. Um deles seria a final.

"Criam de propósito esse negócio de Atlético-MG e Cruzeiro", reclamou Kalil, que rebateu as denúncias de forma imediata em sua página no Twitter, negando que o Atlético-MG tenha sido beneficiado com a isenção de taxas, por exemplo. O clube arquirrival, por sua vez, anunciou que não pagará mais encargos exigidos pelo governo e que pode levar a disputa à Justiça.


Éder Aleixo vê Ronaldinho longe da Seleção: "Felipão tem o grupo dele"

Meia ficou de fora da convocação para as Confederações Foto: Ricardo Matsukawa / Terra Meia ficou de fora da convocação para as Confederações 

Éder Aleixo conhece o caminho para chegar à Seleção Brasileira com a camisa do Atlético-MG. Na década de 80, o ponta-esquerda era destaque da equipe mineira e as frequentes atuações acima da média culminaram na convocação do jogador para a Copa de 1982. No atual time atleticano, alguns jogadores vivem situação parecida, mas a maior estrela do elenco parece não seguir a mesma trajetória. Para o ídolo do passado, Ronaldinho Gaúcho está distante da Seleção.

O ex-jogador do time mineiro acredita que a chegada do meia foi fundamental para a conquista da Libertadores, mas a falta de estabilidade na Seleção Brasileira deixa Ronaldinho distante da Copa do Mundo no Brasil. Sem questionar a qualidade do camisa 10, Éder Aleixo vê o fator Felipão como um empecilho para uma futura convocação.

"A chegada dele empolgou tanto os companheiros, porque jogar com ele é muito diferente. É um cara habilidoso e foi duas vezes campeão mundial, mas, na Seleção, o Felipão tem o grupo dele, e o Ronaldinho não foi tão bem. Para voltar depende dele, se ele voltar a jogar o futebol que sabe, mas eu acho difícil", afirmou Éder Aleixo no programa Bem, Amigos, do canal Sportv.

Apesar de não colocar o craque na Seleção Brasileira, o ex-jogador do tradicional time da Copa de 1982 acredita que outros atletas atleticanos tem todas as condições para vestir a amarelinha sob o comando de Felipão. "O próprio Bernard, que já foi convocado. O Réver também. Até mesmo o Tardelli. O Atlético-MG tem vários jogadores com chances de ir para a Seleção", disse Éder, que logo foi lembrado do centroavante Jô e concordou: "O Felipão não vai abrir mão do Jô, não".

terça-feira, 30 de julho de 2013

Atlético-MG aceita proposta do Shakhtar e aguarda 'sim' de Bernard para confirmar venda


Bernard não treinou neste sábado e rumores sobre saída aumentam

O presidente Alexandre Kalil revelou nesta terça-feira que o clube acertou as bases para vender o garoto Bernard para os ucranianos do Shakhtar Donetsk. O negócio, porém, ainda não foi fechado porque depende do jogador aceitar ir para a Ucrânia. A revelação atleticana já deu declarações afirmando que prefere um centro de maior visibilidade na Europa.

"É o Shakhtar. Eles chegaram ao valor que desejamos. Se o Bernard quiser, ele vai. Se ele não quiser ir para a Ucrânia, não tem problema nenhum. Está nas mãos dele. Já conversei com ele. É assunto particular dele. Se ele não quiser ir, não vai na marra", disse Kalil.

O mandatário atleticano não quis revelar os valores da possível transação, mas já havia dito que o atleta não deixaria o Atlético-MG por valor inferior a 25 milhões de euros, cerca de R$ 75 milhões. Se Bernard optar por não ir para a Ucrânia, o Porto passaria o ser o destino mais provável do jogador, mas o valor pago pelos portugueses deverá ser menor que o do Shakhtar.

Bernard nega que a transação já esteja fechada, mas admite conversar com a família sobre o assunto. "Não acertei nada ainda. Não sei se vai ser o melhor para mim, estou conversando com a minha família. Mas não está nada certo ainda. Tive reunião com ele (Kalil), e ele me disse o que colocaram para ele e para mim mesmo. Está entre os dois", disse Bernard, com dúvida entre Porto e Shakhtar.

domingo, 28 de julho de 2013

Cruzeiro ganha dos reservas do Atlético-MG

Esvaziado pelo lado atleticano que segue comemorando o título da Libertadores, o clássico teve festa cruzeirense, neste domingo, no Mineirão, antes, durante e depois do jogo. Após um susto no começo do primeiro tempo, quando viu o adversário sair à frente com gol de Alecsandro, cobrando pênalti, o Cruzeiro venceu, de virada e por goleada, por 4 a 1. O Atlético-MG colocou em campo uma equipe com nove reservas.

Os torcedores cruzeirenses não quiseram nem saber o time escalado pelo rival e comemoraram muito o triunfo, garantido desde o início do segundo tempo e aproveitando para zoar os rivais. Dessa forma, o Cruzeiro conseguiu 'carimbar' a faixa de campeão da Libertadores. Além disso, o time celeste manteve seu aproveitamento de 100% no Mineirão e conseguiu sua terceira vitória consecutiva diante do Atlético-MG desde a reabertura do Gigante da Pampulha.

Mandante do clássico, o torcedor celeste teve 90% da carga de ingressos à sua disposição. Além disso, organizou uma apresentação diferente para o meia Julio Baptista, considerado o principal reforço para a temporada e que chegou ao Mineirão em um carro forte. "Trouxemos o Julio dentro do carro forte por que é uma joia rara", destacou o presidente celeste, Gilvan de Pinho Tavares.

Quatro dias depois de conquistar o título da Libertadores, contra o Olimpia, o Atlético voltou ao Mineirão, mas com poucos torcedores no estádio e com um time quase todo reserva. Somente dois titulares foram escalados por Cuca: os laterais Marcos Rocha e Richarlyson, que cumpriram suspensão, contra o time paraguaio e foram deslocados para o meio-campo. O restante do time todo formado por suplentes. O banco dos rivais dava a dimensão da diferença de tratamento das equipes com o clássico.

Enquanto o time celeste tinha 12 atletas, incluindo o recém-contratado atacante Willian, que veio por empréstimo na negociação de Diego Souza para o Metalist, e fez sua estreia, o técnico Cuca relacionou nove atletas, sendo seis deles da base do clube. Desses, somente Jemerson e Leleu já estavam entre os profissionais. "Não tinha outra solução, o pessoal está todo cansado e ainda perdemos Guilherme e Donizete, contundidos", justificou Cuca. "Independente da equipe escalada, é um concorrente direto e precisamos dos três pontos", disse Marcelo Oliveira.

Apesar do público não ser o esperado, em função das circunstâncias em que o clássico foi disputado, o espetáculo proporcionado pelas duas torcidas foi bonito. Os atleticanos gritavam "é campeão", comemorando o título da Libertadores, enquanto os cruzeirenses, em número muito maior, abafavam o coro com vaias e gritos do nome do seu time.

E o primeiro tempo começou a pressão era toda celeste, apesar de não criar de grande perigo. Completamente improvisado, o Atlético não se acertava em campo, nos primeiros minutos. Aos 15 min, Mayke, após sofrer entrada dura de Ricahrlyson, advertido com o amarelo, teve de deixar o campo, contundido, sendo substituído por Ceará. Aos 17 min, no entanto, Dedê cometeu pênalti sobre Marcos Rocha, que, no minuto seguinte, foi convertido por Alecsandro.

O Atlético-MG, que finalizou pela primeira vez na cobrança do pênalti, continuou com a dificuldade para atacar. Mesmo sem muita inspiração, o time celeste tinha o controle do jogo. Em chutes de Vinícius Araújo e Everton Ribeiro, o goleiro Giovanni, substituto de Victor, teve de trabalhar e fez duas defesas. Aos 32 min, o Cruzeiro empatou o clássico. Luan disputou e ganhou a bola com Gilberto Silva, que ficou para Everton Ribeiro bater cruzado e fazer o gol cruzeirense.

Conseguida a igualdade, a equipe mandante pressionou, insistindo muito pelo lado esquerdo do seu ataque. Giovanni teve muito trabalho e fez uma grande defesa em cabeçada de Souza, aos 42 min. No minuto seguinte, o Cruzeiro virou o jogo, com Ricardo Goulart. Nesse instante, o Atlético apenas assistia o rival, que atacava sem parar e só não fez o terceiro gol por milagre, em jogada confusa na área atleticana.

Os cruzeirenses admitiram o começou ruim da equipe. "A gente começou muito lento, depois que tomamos o gol, acordamos, e conseguimos a virada", resumiu Everton Ribeiro. O lateral esquerdo Júnior César, que atuou como titular contra o Olimpia, viu problemas de marcação pelo lado direito do Atlético. "Sabemos que é o lado forte deles", disse.

O Atlético-MG voltou com duas alterações para o segundo tempo. Richarlyson, um dos dois titulares, foi substituído pelo jovem zagueiro Jemerson, enquanto Rosinei saiu para a entrada do meia Leleu, outro jogador revelado na base alvinegra. As tentativas de Cuca não mudaram o cenário do clássico, amplamente dominado pelo adversário, que chegou ao terceiro gol, marcado por Nilton, aos 8 min, aproveitando cobrança de falta. O quarto gol não demorou a sair, marcado por Ricardo Goulart, aos 12 min.

A festa cruzeirense foi enorme em um estádio enfeitado nas cores azul e branco. Provocações ao rival atleticano eram ouvidas o tempo todo. Com menos de 20 minutos, os gritos de "olé" eram constantes. Em campo, só dava Cruzeiro, com o alvinegro mineiro completamente perdido, sem forças para tentar esboçar reação, impondo a primeira golada ao Atlético-MG na edição atual do Brasileirão. Com a vitória assegurada e diante da fragilidade adversária, que não conseguia esboçar qualquer reação, o Cruzeiro reduziu seu ímpeto do final do primeiro e do começo da etapa final. Marcelo Oliveira promoveu a estreia de Willian, no lugar de Vinícius Araújo, e Martinuccio na vaga de Luan.

Atlético-MG rebate rumores e nega saída de Bernard

Dirigente afirmou que não chegaram propostas satisfatórias para a saída de Bernard do Atlético-MG

O diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf, veio a público nesta sexta-feira para negar a saída de Bernard. O dirigente rebateu os rumores sobre uma eventual transferência para a Europa e disse que o clube ainda não recebeu uma boa proposta pelo meia, um dos destaques do time na campanha vitoriosa na Copa Libertadores.

"Não podemos viver com as especulações. Não tivemos proposta para saída de jogador dentro daquilo que o presidente valoriza. Se for um valor irrecusável, não tem como não fazer. Mas não tivemos essa proposta. Nome do Bernard foi muito especulado, mas esse elenco vai continuar", garantiu Maluf.

Uma das grandes revelações do futebol brasileiro, Bernard vem sendo apontado como alvo de grandes clubes europeus. Neste momento, três estariam fazendo sondagens pelo meia: o Arsenal, o Shakhtar Donetsk e o Porto. O clube inglês é o que estaria mais próximo de um acerto, em razão da visibilidade que traria ao atleta.

O Atlético, porém, segue esvaziando os rumores. "Negociação com o Bernard é especulação em cima de especulação. Temos todos os dias de desmentir. Aí vem um jornal da França, que dá todos os detalhes da negociação, que o Bernard ia apresentar hoje, e o Bernard está ai treinando", criticou Maluf.

Apesar da confiança em manter o atleta, o Atlético corre o risco de perder o jogador nas próximas semanas. O próprio Bernard afirmou, logo após a conquista da Libertadores, que seu futuro estava indefinido. A janela de transferências para o exterior só será fechada no fim de agosto.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Bernard escreve o nome na história do Galo


A torcida do Galo pode se preparar. É quase certo. Bernard não deverá mais vestir a camisa do Atlético-MG. O jogador não confirma, mas deverá se transferir para o futebol da Europa. Vários clubes estariam interessados, mas a probabilidade é que o Arsenal, da Inglaterra, seja o destino da maior revelação do Galo nos últimos tempos. E a despedida do meia-atacante foi especial. No Mineirão lotado, diante do Olimpia, do Paraguai, ele viveu emoções do início ao fim. Na base da superação, o Galo conquistou, nos pênaltis a primeira Taça Libertadores da história.

Bernard Atlético-MG final Olimpia Libertadores (Foto: AP)

Bernard não esteve presente no primeiro confronto, no Defensores del Chaco, já que estava suspenso por cartões amarelos (veja o vídeo abaixo). Na grande final, no Mineirão, teve participação decisiva ao dar assistência num cruzamento na medida para o segundo gol, o de Leonardo Silva. Ainda se desentendeu com Benítez, levou cartão amarelo, sentiu câimbras nas duas pernas, deixou o campo no limite. Jogou no limite. E viu o título chegar na decisão por pênaltis, ajoelhado no meio do gramado. O choro do jovem de 21 anos, ao fim do jogo, era de alegria. Afinal, teve condições de ajudar o clube no principal momento da história do Galo.

A história de Bernard no Atlético-MG, no entanto, começou em 2011, quando subiu dos juniores e foi um dos destaques da campanha que afastou o risco de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Com a camisa alvinegra, conquistou dois títulos mineiros, um deles invicto. E ainda ajudou a pôr o Galo na disputa de uma Libertadores, após 12 anos afastado da competição internacional.

Bernard dificilmente ficará no clube. A diretoria alvinegra já anunciou que quer, no mínimo, 24 milhões de euros (quase R$ 71 milhões) pela transferência. A imprensa europeia afirma que o jogador fará exames no Arsenal, já na próxima sexta-feira. Porém, Bernard não admitiu a saída, nem o clube. Ao que tudo indica, o martelo deverá ser batido nos próximos dias.

Após a partida, o jogador manteve o discurso, mesmo com a despedida de Alecsandro, que "entregou" que o jogador sairá do clube mineiro.

- Não sei de nada. Deus é quem vai decidir se vou sair ou se vou ficar. Deus, o presidente Alexandre Kalil e meus empresários. É um momento especial na minha vida. Quero aproveitar muito - afirmou Bernard.

No último jogo, o mais importante

Caçado desde o primeiro minuto, Bernard sofreu com a marcação pelo lado esquerdo, setor onde começou a partida. Fez dois cruzamentos, mas, no primeiro, a bola passou por toda a área, sem encontrar nenhum atacante. No segundo, as mãos do goleiro Martín Silva foram o destino.

Logo aos 10 minutos, houve a inversão de posição com o atacante Diego Tardelli. Pelo lado direito, Bernard foi protagonista da melhor jogada nos primeiros 45 minutos. Ao receber de primeira, tocou de calcanhar, entre as pernas de Candia, para Michel cruzar na cabeça de Tardelli, que errou o alvo.

Aos 28, o susto. Em um choque violento com o volante Aranda, levou a pior. O ombro do paraguaio pegou na barriga do atacante, que caiu no gramado, com muitas dores. Os jogadores do Atlético-MG e o árbitro pediram imediatamente a entrada dos médicos, que o atenderam. Poucos minutos depois, já estava de pé, à beira do gramado, para alívio da torcida.

Mas era no segundo tempo que estavam reservadas as emoções. E Bernard faria parte delas. Foi ele quem deu o passe para o segundo gol. E não foi qualquer passe, mas um cruzamento açucarado, na cabeça de Leonardo Silva, que encontrou as redes do Olimpia e explodiu o Mineirão de esperança. Era o gol que levaria a decisão para a prorrogação.

Bernard lesão Atlético-MG final Olimpia Libertadores (Foto: EFE)

No tempo extra, Bernard desabou, aos 2 minutos do segundo tempo. Eram câimbras pelo esforço e pela entrega durante a decisão. Pediu para sair, mas não podia, já que o técnico Cuca havia feito as três alterações. Massageado por Belmiro, o choro era incontrolável. Voltou a campo para fazer número. Mancando, ainda deu bons passes.

Quando Giménez mandou na trave o último pênalti, o 'Chiquito Fenômeno', apelido dado pela imprensa argentina quando marcou três gols diante do Arsenal de Sarandí, escreveu para sempre o nome na história do Clube Atlético Mineiro.

Após título, Ronaldinho desabafa contra críticos: 'Me motivaram muito'



Ronaldinho e Jô Atlético-MG Taça Libertadores (Foto: Reprodução/Twitter)

A comemoração do Atlético-MG pelo inédito título da Libertadores continua, mas Ronaldinho Gaúcho deu uma pausa para voltar ao Twitter um dia depois da conquista. O motivo, agradecer o apoio da torcida e do clube, além de desabafar contra os críticos. Uma foto ao lado de Jô com o troféu da principal competição da América do Sul foi usada como resposta pelo craque para quem duvidava de seu futebol. Quando deixou o Flamengo de maneira conturbada, em maio do ano passado, enquetes mostravam a rejeição ao jogador entre torcedores de todos os clubes da Série A do Campeonato Brasileiro.

- Ontem foi uma das noites mais felizes da minha vida! Esse título vai para todos que acreditaram em mim, que me deram forças... Companheiros, comissão e, claro, para todos aqueles que duvidaram de mim e me deram como acabado. Saibam que todos vocês me motivaram muito - desabafou, completando com letras garrafais - Galo campeão da Libertadores!!! Eu sempre acreditei!!!

Ronaldinho agora faz parte do seleto grupo de jogadores que conquistaram torneios continentais tanto na Europa quanto na América do Sul. Ao lado de Dida, Cafu e Roque Júnior, ele se torna o quarto brasileiro a colecionar a Liga dos Campeões e a Libertadores.


R10 rouba microfone de repórter para cobrar de Kalil uma estátua no Galo



Ronaldinho Gaúcho já havia desabafado logo após o fim das cobranças de pênaltis. Cobrou dos críticos que apontaram o Atlético-MG como um time de renegados, e ele, principalmente, um jogador acabado. Mas a conquista da Libertadores sobre o Olimpia, na noite de quarta-feira, no Mineirão, acendeu no camisa 10 a lembrança de uma promessa do presidente do Galo, Alexandre Kalil.

- Agora você vai ter que fazer a estátua que prometeu - cobrou após "roubar" o microfone da repórter da TV Globo Maíra Lemos.

Destaque na  imprensa internacional, R10 se emocionou com a reverência de colegas de time. O suspenso Richarlyson foi o primeiro a agradecer ao craque. Depois, Alecsandro também fez questão de elogiá-lo. Ainda como dublê de repórter, e com os olhos marejados e voz embargada, enalteceu a torcida atleticana.

- Esse é o maior presente que eu poderia ter recebido e dado ao mesmo tempo. Agora fogem as palavras. Nunca na minha carreira eu tinha recebido tanto carinho e sido tão bem recebido em nenhum lugar do mundo. Obrigado! O Galo vai morar no meu coração para sempre.

Torcida faz fila para visitar troféu da Libertadores na sede do Atlético-MG


Taça da Libertadores exposta na sede do Atlético-MG (Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com)

Algum desavisado que passou por Belo Horizonte nesta quinta-feira pode ter até confundido as datas. A cidade estava com cara de réveillon. Fogos de artifício para todos os lados. Pessoas pagando promessas. E abraços distribuídos por e para qualquer estranho. São as consequências do título do Atlético-MG da Taça Libertadores da América. Nesse clima, os atletianos puderam ver o troféu de perto.

A tão cobiçada taça da Libertadores saiu da casa do presidente Kalil e foi direto para o palco que, durante toda a competição continental, foi o cenário das filas dos atleticanos para a compra dos ingressos. A espera acabou. A aflição também. Os torcedores alvinegros fizeram fila em frente à sala de troféus do Galo e, aos poucos, foram entrando para registrar o momento histórico.

A estudante Carla Dias, de 23 anos, descreveu a emoção de estar perto do troféu da competição continental.

- A sensação é surreal. É como estar ao lado de um objeto sagrado, que foi conquistado com muito suor e dedicação. Como os atleticanos também ajudaram, é mais do que merecido essa visita. Esse troféu é da massa também.

Eustáquio da Gaita é atração na visita dos torcedores à taça (Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com)

Enquanto Carla fotografava com a taça, um som comum foi ouvido na sede do Atlético-MG. Tocado e ecoado inúmeras vezes nas últimas horas, o hino do Galo ganhou uma versão diferente, na gaita. Emocionado e empolgado, Eustáquio da Gaita teve fôlego de sobra para fazer a trilha sonora da visitação dos atleticanos à taça. Mascarado e com uma miniatura do Galo na mão, ele explicou que a ideia da fantasia surgiu depois da conquista.

- Isso aqui eu coloco para ficar diferente. É uma fantasia minha. Ela é nova, coloquei hoje. A gaita eu já toco há muitos anos, torcedor mais antigo já me conhece. Sou da década de 70, 80.

Vislumbrando, agora, o título mundial, Eustáquio acredita que o Atlético-MG é capaz de chegar à final do Mundial Interclubes, no Marrocos, e vencer o campeão europeu, Bayern de Munique. Para isso, o torcedor faz uma cobrança ao presidente do Galo. 

- O Kalil tem que trazer um reforçozinho aí. Porque o Bayern é bem mais forte. Os alemães não aguentam dribles curtos igual o Bernard dá. Se arrumar um jogador para fazer isso, passa por baixo das pernas do Bayern.

O pequeno Bruno mostra as 'tatuagens' no braço, que fez como promessa para o título do Galo (Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com)

Bruno Gomes, de 7 anos, foi visitar o troféu com o braço todo tatuado. Ele revelou que sofreu com a final e chegou até a chorar. Porém, explicou que fez as tatuagens de brincadeira, como promessa para receber o título da Libertadores em troca. 

- Muita adrenalina e eu chorei. Porque o Galo quase perdeu. Eu fiz essas tatuagens para o Galo ganhar.

Réveilon fora de época

Uma loja de fogos de artifício, na região central de Belo Horizonte, estava lotada de atleticanos. Os estoques de rojões, foguetes e sinalizadores estavam quase no fim. Marcelo de Paula, dono do estabelecimento, disse que as vendas aumentaram cerca de cinco vezes em relação ao restante do ano. Ele comparou o momento do futebol do Galo, com a virada do ano.

- Uma loucura. Não tem nem base o tanto que as vendas aumentaram com o título do Galo. Toda hora o estoque acaba e vem um caminhão e descarrega mais fogos. Está igual ao réveillon. Esses atleticanos são muito fanáticos.

Atleticanos exibem dezenas de fogos de artifício que compraram (Foto: Maurício Paulucci / Globoesporte.com)

Se a cidade mais parecia viver época de réveillon, o médico Carlos Renato, de 36 anos, também comparou o título do Galo a outra data comemorativa.

- Foi um Natal na verdade. Quer presente melhor do que a Libertadores? Um Natal fantástico. Festa pura em Belo Horizonte, agora é viajar para o Marrocos. Agora é comemorar bastante e tentar o título Mundial.

Carlos revelou que onde trabalha, os atleticanos tomaram conta. Ele disse que todos foram uniformizados, com roupas personalizadas do Galo.

- A cidade parou. Eu trabalho em um bloco cirúrgico e todos entraram no bloco com gorro, jaleco, bandeira, tudo caracterizado do Galo. Foi muito bacana.


Após título, Bernard cutuca Olimpia: 'Quero ver tirar foto fazendo quatro'


Bernard Atlético-MG taça da Libertadores (Foto: Repodução/Instagram)

A vitória no jogo de ida encheu o Olimpia de confiança. Após o 2 a 0 no Defensores del Chaco, em Assunção, os torcedores, jogadores, o técnico, e até mesmo o presidente do time decano praticamente colocaram a mão na taça Libertadores. Para simbolizar o otimismo, todos faziam número quatro com as mãos, indicando o quarto título da equipe paraguaia. Mas veio o jogo em Belo Horizonte. O Atlético-MG venceu por 2 a 0, triunfou nos pênaltis e foi campeão. E Bernard não perdoou os rivais.

Após a partida no Mineirão, o jovem meia usou seu perfil no Instagram para provocar o Olimpia. O jogador postou uma foto com a taça da Libertadores nas mãos e uma mensagem com um recado à torcida paraguaia e a todos que cantaram a vitória antes da hora pelo lado guarani.

- Pq Ilari lari lari ê ô ô ô é so a xuxa que sabe fazer! #QueroVerTirarFotoFazendo4 #Chupa #AquiéGalo #Chupa – postou Bernard, em seu Instagram.

Bernard citou a música da Xuxa em resposta à torcida do Olimpia, que usa uma versão da canção em seus cânticos nos jogos. O jogo diante da equipe paraguaia pode ter sido a última do meia pelo Atlético-MG. Com propostas do exterior, o jogador deve deixar o Galo. O Arsenal é seu provável destino. Bernard terminou a Libertadores com quatro gols.

Presidente do Olimpia provoca mostrando um quatro com as mãos (Foto: Reprodução / TV Globo Minas)

Elenco do Bayern vale 11,5 vezes mais que o do Atlético-MG, afirma site


"Moneyball: o Homem Que Mudou o Jogo", filme estrelado por Brad Pitt, mostrou que números não devem, em hipótese alguma, ser desprezados no esporte. O futebol, porém, é talvez aquele que mais insista em contrariá-los - com exemplos clássicos de equipes modestas superando elencos estelares em roteiros quase sempre épicos. Para o site alemão "Transfermarkt", especializado no mercado de transferências, este seria exatamente o caso de uma vitória do Atlético-MG sobre o Bayern de Munique, numa final de Mundial de Clubes por enquanto imaginária, em dezembro, no Marrocos. Campeão da Taça Libertadores na última quarta-feira recheado de destaques, o Galo ainda passa longe da versão mais galáctica do clube alemão, dono de um elenco 11,5 vezes mais caro - na visão da conceituada página, é bom ressaltar.

Schweinsteiger, Müller e Neuer Bayern (Foto: Getty Images)

Vamos, portanto, aos números. O "Transfermarkt" faz o cálculo com a soma de 29 atletas do elenco profissional do Atlético-MG. O valor total chegou a € 43,75 milhões (R$ 128,18 milhões), apenas com o meia-atacante Bernard, o zagueiro Réver, o goleiro Victor e o atacante Diego Tardelli representando mais de 50% deste montante (confira a tabela abaixo).

Tabela Bayern x Atlético-MG (Foto: Globoesporte.com)

Cabe aqui um parênteses: o site estipula o chamado valor de mercado do atleta com base em seus critérios. Bernard custaria em tese € 10 milhões - é o mais caro do elenco atleticano -, mas o clube bate o pé e exige propostas ao menos na casa dos € 25 milhões. Ou seja: números que poderiam não corresponder exatamente à realidade do mercado atual, cada vez mais supervalorizado com o surgimento dos chamados "novos ricos" na Europa e Ásia.

O torcedor do Atlético-MG não precisa ser menos otimista por isso. Na lei do mercado, só o fato de os jogadores estarem no futebol europeu, onde se concentra a maior parcela do capital, já fazem deles mais valiosos. Para o site, os 28 nomes do Bayern de Munique equivalem a € 503,15 milhões (R$ 1,474 bilhão), média de € 17,96 milhões (R$ 52,6 milhões) por atleta. A média de um jogador do Galo, segundo o mesmo estudo, é de € 1,5 milhão (R$ 4,42 milhões).

Não é à toa. Hoje, e já há algum tempo, tirar um atleta do clube alemão não é uma missão tão simples. Requer muita lábia e, principalmente, uma insatisfação com a situação do próprio dentro do elenco - como aconteceu recentemente com o centroavante Mario Gómez, reforço da Fiorentina em negócio que pode alcançar os € 20 milhões.

"Super Mario" era reserva do croata Mario Mandzukic no Bayern. A chegada da revelação e xará Mario Götze, que poderá ser utilizado como um "falso 9" pelo técnico Pep Guardiola, agravaria ainda mais a sua situação. Detentor do título da Liga dos Campeões há dois meses, o time dos brasileiros Dante, Luiz Gustavo, Rafinha e do recém-incorporado Thiago Alcântara (naturalizado espanhol) está em alta. É o nome do momento - status refledido nas inúmeras opções de grife que possui principalmente do meio para a frente. Toni Kroos, Javi Martínez, Bastian Schweinsteiger, Franck Ribéry, Arjen Robben, Thomas Müller... Todos muito bem avaliados.

Ronaldinho Atlético-MG festa título Libertadores (Foto: AFP)

Levando em consideração o time titular que encerrou a temporada com a conquista da Champions sobre o Borussia Dortmund, pode-se dizer que a defesa também é luxuosa. O goleiro Manuel Neuer, dono da posição também na seleção alemã, está avaliado em € 30 milhões, assim como o lateral-direito e capitão Philipp Lahm. O mais barato deles - e de toda a equipe - é o zagueiro Dante, que custaria € 17 milhões - mais do que Victor, Tardelli, Ronaldinho e Réver juntos.

O zagueiro Dante custaria € 17 milhões - mais do que Victor, Tardelli, Ronaldinho e Réver juntos

Somados os 11 que ergueram o caneco em Wembley, chega-se ao denominador € 334 milhões (R$ 978,62 milhões). O Atlético, com "pechinchas" como Leonardo Silva (€ 600 mil) e Josué (€ 500 mil) na equipe considerada a principal, atingiu € 33,6 milhões (R$ 98,4 milhões). O que significa um número praticamente dez vezes menor. Sempre, é claro, de acordo com o "Transfermarkt".

Bayern e Atlético terão a chance de se enfrentar numa hipotética final do Mundial de Clubes, no dia 21 de dezembro, em Marrakesh. Antes, nos dias 17 e 18, ambos farão semifinais contra adversários ainda a serem definidos de outros continentes. Até o momento, Monterrey (México), Auckland City (Nova Zelândia) e Raja Casablanca (Marrocos) são os outros representantes do torneio. Em novembro serão definidos os participantes da Ásia e África.


Kalil leva taça da Libertadores para casa e posta foto lustrando o troféu


Kalil lustra a taça de campeão da Libertadores em casa (Foto: Reprodução / Facebook)

O presidente do Atlético-MG parece não querer desgrudar da taça de campeão da Libertadores. Foto divulgada em uma rede social mostra Alexandre Kalil 'lustrando' a taça na sala da casa dele. Troféu que foi muito carregado e beijado durante toda a madrugada por jogadores, funcionários do clube e torcedores durante a comemoração do título inédito para o Galo.

Ainda no Mineirão, Kalil havia posado com a taça e ironizou comparando-a com uma mulher.

A conquista será exibida na sede de Lourdes para que muitos torcedores possam fotografá-la, agora, com o escudo do time mineiro perfilado ao lado dos outros que já conquistaram a principal competição das américas.


Desde a base, Victor ouvia que pegar pênalti em Libertadores seria o ápice


Victor e Carlão, ex-preparador de goleiros dele (Foto: Arquivo Pessoal)

O telefone de Carlos Alberto de Souza Lima, o Carlão, tocou no início da tarde desta quinta-feira. Era Victor do outro lado da linha.

- Escuta, Carlão, tô com uma dúvida aqui. Como eu peguei uns três ou quatro pênaltis na Libertadores, não sei se compro um carro, uma casa, alguma outra coisa...

A frase não faz o menor sentido. Exceto para a dupla. É que Carlão é preparador de goleiros do Paulista, onde Victor iniciou a carreira. Trabalhou diariamente com o herói do Atlético-MG dos 15 aos 24 anos dele, do infantil ao profissional. E usava um lema ao falar com ele: "Goleiro de verdade só pode comprar carro ou casa quando pegar pênalti na Libertadores".

A brincadeira virou uma espécie de norte para Victor. Afinal, ele cresceu com isso na cabeça. E o lema de adolescência fez mais sentido nesta quarta-feira. Depois de salvar um pênalti no último minuto contra o Tijuana, nas quartas de final, e de também ser decisivo nas cobranças finais contra o Newell's, nas semifinais, o goleiro pegou a primeira batida do Olimpia na decisão e ajudou o Galo a ser campeão.

Victor pelo Paulista (Foto: Arquivo Pessoal)

- Eu falava isso a ele porque quando você chega a esse nível, de disputar uma Libertadores, é sinal de que alcançou uma condição elevada. É uma referência na carreira - explica Carlão.

Dos pênaltis que pegou na Libertadores, Victor elege o defendido contra o Tijuana como aquele mais determinante. O jogo estava no final. Se aquela bola entrasse, o Atlético seria eliminado em casa, nas quartas de final, decepcionando uma torcida esperançosa de título.

- A mais marcante foi a do Tijuana. Na decisão por pênaltis, você tem cinco oportunidades de fazer uma defesa. Aos 48 do segundo tempo, não é todo dia que você defende - disse o goleiro.

Amadurecimento

Victor vive seu auge. Já havia experimentado grandes momentos no Grêmio, mas sem a consagração de agora. Carlão, ao observar seu ex-pupilo, percebe nele caracaterísticas daquele jovem que ele treinou no passado.

- Ele evolui a cada ano. Quando ele tem uma queda, você vê uma recuperação rápida dele. Ele tem uma envergadura muito boa e sabe usar muito bem isso. Tem 1,93m, mas não é lento. Ele tem um biotipo bem magro. Sempre trabalhei o aspecto de coordenação com ele. Ele se destacava na saída de bola aérea, pela altura, pelo arrojo. O ponto dele que não é tão vantajoso é a habilidade com os pés. Mas ele não tenta ser o Rogério Ceni - analisa Carlão.

O prepador diz que sempre viu nele potencial para ser um dos melhores goleiros do Brasil. Quando Victor era jovem, escutava do comandante que só não estava na seleção porque defendia um clube de pouca expressão, mas que deveria confiar no seu potencial, pois chegaria lá - como de fato aconteceu.

Mais do que o aprimoramento técnico, Carlão vê em Victor o amadurecimento mental. Hoje o goleiro parece inabalável em campo.

- Estava observando o quanto ele amadureceu. Na primeira vez em que atuou, na semifinal do Paulista de 2004, contra o Palmeiras, vi pela televisão, numa falta que o Baiano ia cobrar, que ele estava apavorado. Hoje, com o jogo pegando fogo, ele tem um semblante diferente. A capacidade de voltar ao estado original quando tem uma queda é impressionante. Ele dá a volta por cima mesmo.

Atlético-mg, Victor, Libertadores (Foto: Alexandre Alliatti)Victor chora após a conquista da Libertadores da América

Victor é nascido em Santo Anastácio, pequena cidade do interior paulista. Quando criança, jogava futsal, e não como goleiro, até começar a trilhar a carreira nos campos. A pedido da mãe, foi fazer um teste no Guarani de Presidente Venceslau. Não foi aprovado, mas acabou observado por um olheiro do Paulista. Chegou a passar um tempo também no São Paulo.

No Paulista, fez parte do elenco campeão da Copa do Brasil de 2005. Em 2008, foi para o Grêmio, como alternativa de reposição para o argentino Saja, que não renovou contrato. Lá, ganhou espaço. Virou titular. E ídolo. Acabou eleito duas vezes o melhor goleiro do Brasileirão.

Mas viveu carência de títulos. Aos poucos, começou a nascer um desgaste. E ele rumou para o Atlético, onde encontou a idolatria. Agora, parte para voos maiores. Ainda tem esperança de ser convocado para a Copa de 2014. E quer ganhar o Mundial com o Galo antes.

- Hoje somos os melhores da América. Vamos lutar para sermos também os melhores do mundo - disse ele.

De olho no Mundial, Galo já planeja reforços: 'Vamos subir de patamar'


A festa do Atlético-MG pelo inédito título da Libertadores está longe de acabar, mas aos poucos o clube já começa a olhar para o fim do ano, quando terá o Mundial pela frente no Marrocos - e o Galo já conhece quatro de seus adversários pelo título. Apesar de o elenco ter se elevado ao topo da América do Sul, reforços são vistos como essenciais para disputar o torneio com outros seis campeões continentais, incluindo o temido vencedor europeu Bayern de Munique, da Alemanha. Sem citar nomes, Cuca planeja qualificar ainda mais o grupo com três peças "pontuais" e já sonha com novas conquistas ainda em 2013.

- Esse título nos obriga a trazer mais bons jogadores para o fim do ano. Com isso vamos subir de patamar e quem sabe beliscar uma Copa do Brasil. Vamos manter os que estão aqui e trazer umas três pecinhas pontuais para melhorar o nosso time - declarou o treinador logo ainda no Mineirão, em entrevista à Rádio Globo.

Diretor de futebol do Atlético-MG, Eduardo Maluf fez coro ao discurso do treinador e vê a partir de agora uma responsabilidade maior para a equipe. Porém, com uma ressalva: as contratações vão ocorrer logo, e não às vésperas do Mundial.

- Nossa responsabilidade aumenta. Com pé no chão, já ir pensando no Mundial. Algumas contratações, ajustes para agora, não para a época do Mundial.

Para o Campeonato Brasileiro, Cuca pede calma e usa o Corinthians do ano passado como exemplo para não abandonar a sua característica superstição. O Galo é o décimo colocado, e o técnico promete brigar na parte de cima da tabela, mas projeta time 100% fisicamente só no fim do ano.

- Vai ter que ter calma (no Brasileiro). Tenho citado sempre o Corinthians como exemplo e está dando sorte, vou continuar. Ano passado, o Corinthians perdeu uma série seguida, mas terminou em quinto (foi o sexto, na verdade). Acelerou na hora certinha. Vamos fazer um trabalho conjunto, preparação física para subir lá para o fim do ano.

Diretor espera 'proposta muito boa' por Bernard

Bernard, Atlético-MG x Olimpia (Foto: Alexandre Rezende)

Se reforços vão chegar, ao menos um pode sair. Destaque da campanha do Galo no título da Libertadores, Bernard despertou o interesse de clubes europeus, e uma transferência não é descartada pela diretoria atleticana caso haja uma boa proposta. É o que Eduardo Maluf está esperando para os próximos dias. O diretor de futebol admite que será difícil segurar a revelação do clube e já pensa em usar o dinheiro de uma possível venda para contratações.

- Não há nada oficial pelo Bernard. O Arsenal já desmentiu. Acredito que possa vir a ter uma proposta muito boa. Não podemos brincar. O presidente falou em 25 milhões de euros (quase R$ 72 milhões). Se aparecer, temos de vender e usar a criatividade para buscar outro jogador - explicou o dirigente.

Guiado pela torcida nos pênaltis, Junior Cesar supera trauma de 2008


Junior Cesar Atlético-MG Campeão Libertadores (Foto: Arquivo Pessoal)

O grito de 58 mil pessoas no Mineirão ajudou Junior Cesar a saber que era, finalmente, campeão da Taça Libertadores. O lateral-esquerdo se recusou a ver as cobranças de pênaltis do Atlético-MG na final da última quarta-feira contra o Olimpia. Um trauma que carregou por cinco anos, desde a final de 2008, quando, em situação muito semelhante, viu seu Fluminense ser derrotado pela LDU no Maracanã.

Assim como agora, os cariocas tiraram uma desvantagem de dois gols de diferença, empataram na prorrogação e levaram a decisão para os pênaltis. Mas perderam. Campeão com o Galo e titular na final graças à suspensão de Richarlyson, expulso no primeiro jogo, ele só quer guardar as boas lembranças da competição.

- Claro que passou aquele filme na cabeça, foi semelhante. A gente sabe que nos pênaltis é preciso ter competência, mas também um pouquinho de sorte. Eu só via as cobranças deles. Nas nossas eu orava para que tudo desse certo - contou Junior Cesar, que é evangélico.

Apesar do nervosismo no momento de decidir a conquista, o lateral jura que estava plenamente confiante em seus companheiros, e no histórico de sofrimento do Atlético durante a Libertadores.

As classificações contra Tijuana, com um pênalti defendido por Victor no último lance do jogo, e Newell's Old Boys, também na disputa de penalidades, deram a Junior Cesar a certeza de que seria possível tirar a vantagem construída pelo Olimpia na vitória por 2 a 0.

 Victor, aliás, foi a principal razão de confiança do jogador (veja vídeo ao lado). Herói nas fases anteriores, ele conquistou não apenas a torcida, mas também todos os companheiros. Quando o árbitro Wilmar Roldán encerrou a prorrogação, Junior abraçou o goleiro, e fez uma previsão:

- Falei para ele: "Vitão, nosso time está tranquilo porque sabe que pelo menos um você vai pegar". Ele é um espetáculo de pessoa, de goleiro.

Junior Cesar não quer parar. Vê a Copa do Brasil, que o clube já começa a disputar nas oitavas de final, como uma grande chance de conquistar outro título no ano, e também não descarta o Campeonato Brasileiro, embora reconheça a dificuldade. O Galo está oito pontos atrás do líder, o Internacional, mas tem dois jogos a menos.

Ao mesmo tempo, o Mundial de Clubes passou a ser realidade. Depois de bater na trave em 2008 e 2010, quando foi eliminado com o São Paulo pelo Internacional, na semifinal, o lateral finalmente vai conseguir disputar a competição. Dessa vez, no Marrocos.

- Estive próximo, mas por algumas infelicidades não consegui. Agora é realidade graças a esse título maravilhoso. Foi um passo importantíssimo, mas não queremos parar por aqui - completou o jogador.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Portal lista Atlético-MG e Vasco como pequenos que ganharam a Libertadores


O site "Pasion Libertadores" parece ter criado uma polêmica das grandes. O portal divulgou uma lista de cinco clubes que eles consideram pequenos e que já ganharam a Libertadores. Sobrou para dois brasileiros, dois argentinos e um colombiano.

A lista começa com o Argentino Juniors, da Argentina. Em 1985, foram campeões após ganhar do América de Cali, por 5 a 4, nos pênaltis. O segundo argentino da lista é o Vélez Sarsfield, que ficou com o título em 1994, quando, também nos pênaltis, venceu o São Paulo.

O próximo talvez seja o que cause a maior polêmica entre os clubes listados. Tetracampeão do Campeonato Brasileiro e campeão da Mercosul 2000, o Vasco da Gama foi considerado pequeno. O clube carioca conquistou a América em 1998, ao bater o Barcelona de Guayaquil.

Completam a lista, Once Caldas, da Colômbia, ao passar pelo Boca Juniors, e o Atlético-MG, atual campeão da Libertadores, com uma grande campanha.

A nota foi criada por um torcedor corintiano, que tem apenas uma publicação no site. A matéria, porém, está sendo bastante comentada nas redes sociais. Todas as notas passam por um filtro de moderadores para serem publicadas.


Filha de Cuca relata desespero e comemora: "Marrocos vai ficar pequeno"


Companheira fiel do pai, Maiara Stival esteve com Cuca na comemoração do título desta quarta-feira. Estudante de jornalismo, ela deu entrevista nos vestiários do Estádio Mineirão e relatou o desespero que passou na final da Copa Libertadores, vencida pelo Atlético-MG nos pênaltis. Ela também já planejou a ida para Marrocos, onde acontecerá o Mundial de Clubes deste ano.

Filha de Cuca costuma acompanhar o pai nos estádios Foto: Facebook / Reprodução 

"É difícil, o coração bate a um milhão por minuto, a gente fica desesperada, reza e chora E o orgulho é incomparável", festejou ela, em entrevista à Fox Sports, acompanhada de perto pelo pai e por outros parentes, que saíram diretamente do estádio para uma comemoração em família.

Sobre o Mundial em Marrocos, ela se empolgou com a festa que a torcida atleticana deve fazer em dezembro: "ser campeão da Libertadores é o segundo melhor nível a agora a gente vai para Marrocos para o Mundial. E Marrocos vai ficar pequena para nossa familia, porque são dois jogos para o Mundial". Maiara ainda foi questionada se está solteira e disse que sim, o que incomodou Cuca, que ouviu a pergunta.


Bernard deve decidir entre três destinos europeus até o fim de semana


Há três propostas na mesa do Atlético-MG para que se concretize a transferência de Bernard para o futebol europeu. A permanência do meia-atacante de 20 anos é algo praticamente descartado no agora campeão da Copa Libertadores. Em ordem de probabilidades, Arsenal, Porto e Shakhtar Donetsk concorrem pelos direitos do jogador. A definição deve ocorrer até o fim de semana.

De acordo com pessoas próximas ao jogador, a melhor oferta salarial foi feita pela equipe ucraniana, mas Bernard não estaria disposto a atuar no Leste Europeu. O Arsenal é favorito por unir as pretensões financeiras do Atlético às pretensões do jogador para sua carreira. Observador técnico do clube inglês, Everton Gushiken acompanhou a final da Libertadores.

Bernard deixou no ar a possibilidade de deixar o Atlético-MG Foto: Ricardo Matsukawa / Terra  

Principal agente envolvido no negócio, Giuliano Bertolucci também tem relação próxima no futebol inglês e estaria disposto a dizer sim ao Arsenal. Recentemente, ele intermediou a ida de Paulinho ao Tottenham. Em outro momento, também levou David Luiz, Oscar e Ramires para o Chelsea. É o empresário destacado por Alexandre Kalil para buscar ofertas no exterior e também já colocou Diego Tardelli no Anzhi-RUS.

Dono de 10% dos direitos econômicos de Bernard, o BMG trabalha em outra frente junto ao Porto, clube com o qual tem relação extremamente próxima e já intermediou outras transferências. Os portugueses veem em Bernard a reposição ideal para a saída de James Rodríguez, negociado para o Monaco-FRA. O Atlético-MG espera que, com o título da Libertadores, o Porto reformule uma oferta maior até sexta. O BMG também pode auxiliar.

A transferência de Bernard para a Europa deve girar em torno de 20 a 25 milhões de euros (mais de R$ 70 milhões). Além dos 10% adquiridos há dois anos, o banco BMG tem direito a outros 15% da transferência graças a um acordo judicial firmado junto ao Atlético-MG por dívidas passadas.


Cuca comemora título e 'alívio' por deixar de ser azarão

Chamado de azarado durante anos, o técnico Cuca enfim poderá comemorar um título de expressão e colocar seu nome de vez entre os melhores treinadores do Brasil. A imagem do treinador ajoelhado durante a disputa de pênaltis ficou marcada mais uma vez, assim como aconteceu diante do Newell's. Vencedor em mais um penal, o treinador comentou que a ficha ainda não tinha caído por ser o atual campeão da América.

- Tenho dois anos de Atlético-MG e estamos fazendo um trabalho muito bom. Estou muito feliz. Ainda não caiu a ficha, mas ganhar dá um alívio enorme - brincou o treinador.

Cuca ainda comentou sobre o lance de sorte que o time mineiro teve, ao ver o atacante Ferreyra prestes a dar fim ao sonho do título, mas escorregar em campo, quando o gol de Victor já estava vazio.

- A hora que o Ferreyra driblou o Victor e escorregou achei que ia complicar. Mas futebol é assim: sorte de uns, azar de outros - completou Cuca


Alexandre Kalil delicia-se com taça da Libertadores: 'Melhor do que mulher'

Alexandre Kalil já estava na história do Atlético-MG por causa da final inédita da Libertadores que o time atingiu. Agora, campeão, o maior da história do Galo se deliciou com a taça e lançou no seu twitter oficial:

- Ela é mais gostosa do que mulher! #Galo - escreveu o mandatário alvinegro, que não conteve o choro no gramado, depois que o Olimpia perdeu o segundo pênalti e decidiu o título para o Atlético-MG.

Antes da gestão Alexandre Kalil, que conseguiu, na mesa de presidente, levar o Atlético a passos largos na Liberta foi Walmir Pereira da Silva, que presidiu o Galo entre 1976 e 1979, sendo que o Alvinegro foi semifinalista em 1978.

Emocionado, Kalil lembra do pai Elias: 'ele me ensinou'

O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, foi uma das pessoas que mal conseguiam acreditar quando Réver levantou a Taça Libertadores da América. Emocionado, o mandatário atleticano agradeceu aos torcedores e ao grupo atleticano, mas não esqueceu de lembrar do pai, Elias Kalil, ex-presidente do Galo durante a década de 80.

- Não consigo parar de pensar no meu pai. Esse título é dele. Roubaram esse título dele, e nós trabalhamos para não sermos roubados - comentou o presidente, que ainda fez um pedido para a Massa alvinegra.

- Ele (Elias Kalil) está guardado no coração dessa torcida. Essa alegria toda, foi ele que me ensinou. Quero que a torcida pare para pensar no meu pai um minuto. Estou emocionado. Obrigado papai, por ter me ensinado como esse clube é grande - concluiu Kalil.

Bernard celebra título, mas não garante permanência no Atlético-MG

A decisão da Copa Libertadores da América, vencida pelo Atlético-MG, pode marcar a despedida de Bernard do clube. Naquele que deve ser o seu último jogo com a camiseta alvinegra, o meia-atacante deixou o campo com cãibras e foi exaltado por todos os torcedores que compareceram ao Mineirão. Ele ainda deixou o seu futuro em aberto.

Ao término do confronto, o jovem destacou a sua exibição e também a conquista do clube de Belo Horizonte

– Tive que continuar em campo. O grupo é merecedor. Depois de tudo que passamos, não sei se eu vou ficar ou não, mas cumpri meu papel e cabe a Deus e à diretoria decidirem isso – disse.

Conforme o diário L'Equipe, da França, Bernard e a cúpula atleticana aceitaram uma proposta de R$ 72 milhões do Arsenal (ING) e desembarcará em Londres nesta sexta-feira. Diretoria e estafe do jogador não comentam a situação, mas não descartam uma saída.


Jogadores do Galo invadem coletiva de Cuca: 'Não é azarado não'

No meio de uma resposta, quando ninguém esperava, os jogadores do Atlético-MG invadiram a sala de coletiva do técnico Cuca para molhar o treinador com espumante e água. Cuca ficou todo molhado e não levou na esportivo. Anestesiado pela grande vitória na carreira, o treinador ainda ouviu de alguns atletas: 'Não é azarado não', afirmou atletas, que logo deixaram o local.

- Se hoje perde no pênalti, volta tudo o azarado, Atlético é azarado, sou azarado. Mas não é porque ganhei agora que tenho sorte. O trabalho da gente foi bem conduzido. O que melhor na vida foi ter paciência, colho aqui no Atlético o que plantei. São dois anos de trabalho, não tive paciência igual em outros lugares - afirmou o treinador, que teve que ficar de pé depois do banho.

Depois, a coletiva prosseguiu normalmente, mas até que Bernard, Leleu e Michel voltaram a atacar e Cuca brincou, fingindo perder paciência: 'Agora acabou', disse o treinador, para correr atrás dos seus atletas.

Diretor cogita permanência de Bernard no Galo e volta a exigir € 25 mi

A saída de Bernard do Atlético-MG segue como incógnita. O jogador foge das perguntas sobre o seu futuro no clube, enquanto a diretoria segue exigindo € 25 milhões (cerca de R$ 75 milhões) para concretizar a transação do meia-atacante. Ao término da final da Libertadores, vencida pelo Galo, o diretor de futebol Eduardo Maluf comentou o caso.

Segundo o dirigente alvinegro, existe a possibilidade de a Jóia seguir com as cores da equipe até o Mundial Interclubes, disputado em dezembro deste ano.

– O Arsenal desmentiu a situação do Bernard. É o grande jogador do momento, com Seleção Brasileira e Copa das Confederações no currículo. O presidente já deixou claro que, se tiver uma proposta de 25 milhões de euros, ele vende e nós vamos contratar um outro jogador. Se não aparecer, continua o Bernard, que ainda é novo e pode sair no fim do ano – avaliou.

Nesta semana, o jornal L'Equipe, da França, cogitou que o garoto seria negociado com o Arsenal (ING) por R$ 72 milhões. O clube de Londres desmentiu as conversas com a nova revelação do futebol brasileiro.

Familiares de Cuca celebram título inédito na carreira do técnico

Vencer a Copa Libertadores foi uma emoção que o técnico Cuca dividiu com todos os seus familiares. Ao término da decisão, diante do Olimpia (PAR), a imprensa encontrou Mayara e Natasha Stival, filhas do treinador, e sua irmã Kelly Stival. Acompanhadas do cunhado do comandante, o trio esbanjava felicidade nos corredores do Mineirão.

Em rápida conversa com a nossa equipe de reportagem, Mayara falou sobre o seu sentimento, relembrando as críticas sofridas pelo pai durante a carreira.

– É um sentimento incomparável, não se iguala a nada. Muitos falavam que ele não tinha título, aí ele foi duas vezes campeão carioca e duas vezes mineiro. Continuaram falando que ele não tinha título de expressão. Agora ele tem, ninguém tem o que falar. Ele é um homem de sorte, campeão da Libertadores e, agora, nós vamos para Marrocos – disse, explicando o sentimento que toda a sua família nutre pelo Atlético-MG:

– Meu pai era carente de um título e o Atlético também. Então, uniu o útil ao agradável. Os dois que eram carentes de um grande título fizeram um trabalho perfeito, junto com a diretoria, jogadores e comissão técnica. Desde o primeiro jogo da Libertadores, era um time que se destacava. Foi passando por um, dois, três e chegou à final. Agora, o coração quase não aguentou, tivemos que tomar calmante, mas valeu a pena.

Os toques de emoção da grande final assustaram a filha de Cuca, que revela ter ficado de costas no momento das cobranças de pênaltis.

– Eu assisti da parte superior. Foi muito difícil. Eu assistia, não assistia mais, ficava de costas. Nos pênaltis, eu fiquei ajoelhada, assistindo pelo telão. Não sabia se andava ou ficava parada. Foi muito sofrido, mas assim é melhor – concluiu.


Diretor de futebol do Atlético-MG planeja reforçar o elenco

A conquista da Copa Libertadores da América não fará com que o Atlético-MG se acomode. A diretoria traça objetivos e pensa em reforços para as próximas competições que o time disputará na temporada. Eduardo Maluf, diretor de futebol clube mineiro, confirma que há a possibilidade de a cúpula se movimentar nas próximas semanas.

– Nós vamos reforçar. Nada vai acontecer nessa semana, porque queremos curtir o título, bem difícil de ganhar. Na semana seguinte, vamos tratar de reforços – comentou.

Embora deseje reforçar o elenco do Galo, o dirigente opta por não falar em nomes ou posições que pretende contratar.

– Não posso adiantar nada em relação a reforços. Vamos curtir o título. Temos um período para que possamos observar e ver tudo o que está acontecendo – concluiu.

Ronaldinho Gaúcho comemora feito inédito no futebol mundial


Com o título da Libertadores, conquistado na noite de quarta-feira, no Mineirão, Ronaldinho Gaúcho é o único jogador da história do futebol mundial a ser campeão da Copa do Mundo, Libertadores e Liga dos Campeões, além de ter sido ganhador da Bola de Ouro, como melhor atleta do mundo.

Ronaldinho Gaúcho conseguiu o título da Copa do Mundo pela seleção brasileira em 2002, sob comando de Luiz Felipe Scolari. Já a conquista da Liga dos Campeões aconteceu pelo Barcelona em 2006, quando viveu seu melhor momento na carreira, sendo eleito também naquele ano o melhor do mundo.

A conquista da Libertadores veio na quarta-feira, com a vitória nos pênaltis sobre o Olimpia, após triunfo no tempo normal, por 2 a 0, no Mineirão. Na competição internacional, o meia-atacante foi um dos grandes nomes do Atlético, marcando quatro gols e dando nove assistências para gols.

Richarlyson desabafa após título do Atlético-MG: "tive que engolir cada coisa"


Suspenso da final da Libertadores, em razão da expulsão no jogo de ida no Paraguai, Richarlyson desabafou no campo do Mineirão após a histórica conquista do Atlético-MG. O lateral esquerdo afirmou que teve que superar muitas críticas até retomar a rotina de títulos, em um hábito na boa fase pelo São Paulo.

"Foi [uma conquista] muito sofrida, cheguei num ano complicado, o Atlético-MG brigava pelo rebaixamento. Tive que engolir cada coisa, só Deus e minha família que sabem", declarou o experiente lateral após a vitória sobre o Olimpia nos pênaltis.

"Falaram que contrataram errado, que não sirvo para jogar de lateral. Mais um ano eu cheguei, era banco, trabalhei, conquistei a vaga. Vou ser eternamente grato ao clube. Desculpa se deixei ele na mão em algum momento", acrescentou o jogador em entrevista ao Fox Sports.

Richarlyson ainda comentou a emoção de vencer um título ao lado do irmão, o atacante Alecsandro. "Estou duplamente feliz. Ele merece, é meu pai, meu irmão", declarou.

Além da expulsão no jogo de ida contra o Olimpia, Richarlyson viveu outro momento de vilão durante a campanha na Libertadores. O lateral desperdiçou uma cobrança na decisão por pênaltis contra Newell's Old Boys na semifinal. Mesmo assim, o Atlético-MG conseguiu a classificação.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

'Voltei ao Brasil para isso', diz Ronaldinho após o título


Nem precisou da última cobrança de pênalti para Ronaldinho Gaúcho sair para o abraço e comemorar o título da Libertadores. Logo após a vitória diante do Olimpia, o jogador resumiu sua volta por cima e o retorno ao Brasil.

- Eu voltei para o Brasil para isso. Há pouco tempo diziam: 'o Jô está acabado, o Ronaldinho está acabado'. Mostramos que nem sempre o atleta é o errado. Não estou dizendo que o jogador não comete erros, mas nem sempre o erro é deles - comentou o craque.

O título da Libertadores comprovou de uma vez por todas que Ronaldinho Gaúcho está de volta. Após sair pela porta dos fundos do Flamengo, o jogador chegou desacreditado ao Atlético-MG, mas com a confiança da Massa atleticana, mostrou que pode recuperar seu futebol dos tempos de Europa.

Herói da Libertadores, Victor destaca dificuldades do Atlético-MG


A Copa Libertadores da América tem um herói. Três pênaltis defendidos na fase final do torneio fazem do goleiro Victor, eleito o melhor em campo na grande decisão, a figura mais importante da conquista inédita do Atlético-MG. Tijuana (MEX), Newell's Old Boys (ARG) e Olimpia (PAR) experimentaram os milagres do camisa 1, que entra definitivamente na galeria de ídolos do clube.

Nas quartas de final, Victor defendeu cobrança de Riascos no último minuto da partida de volta, na Arena Independência. Na fase seguinte, foi a vez de Maxi Rodríguez parar no milagreiro alvinegro. Miranda, do 'Rei de Copas', teve o mesmo destino quando ficou frente a frente com o 'Santo'.

Ao término da decisão, ainda sem a consciência de sua importância para a história do Galo, o defensor comentou a situação.

– Quando você conquista com mais dificuldade é melhor de comemorar. Vamos comemorar muito – declarou o goleiro alvinegro, que ainda completou:

– Por tudo que vivemos, que passamos, pela estrutura do clube... Hoje, fomos abençoados por tudo isso.

FICHA TÉCNICA ATLÉTICO-MG 2 (4) X (2) 0 OLIMPIA



Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data/hora: 24/07/2013, às 21h50
Árbitro: Wilmar Roldan (COL)
Auxiliares: Humberto Clavijo e Eduardo Ruiz
GOLS:  Jô, 1'2ºT(1-0) e Leonardo Silva, 41'2ºT(2-0)
Cartões amarelos: Bernard,Luan (CAM), Benítez, Manzur, Silva e Giménez(OLI)
Cartões vermelhos: Manzur (OLI)
Público/Renda:  58.620 pessoas/R$14.176.000

ATLÉTICO-MG: Victor, Michel (Alecsandro, 26'2ºT), Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre (Rosinei, intervalo), Josué, Ronaldinho, Bernard; Diego Tardelli (34'2ºT) e Jô. Técnico: Cuca
OLIMPIA: Martín Silva; Salustiano Candía, Manzur, Ricardo Mazacotte, Hermínio Miranda e Benítez; Eduardo Aranda, Wilson Pittoni, Alejandro Silva (Giménez, 25'2ºT), Juan Manuel Salgueiro (Baez, 37'2ºT) e Fredy Bareiro (Ferreyra, intervalo). Técnico: Ever Almeida.

É campeão! Galo luta, reverte o placar e ergue a Libertadores nos pênaltis


Os foguetes começaram cedo. Desde a tarde desta quarta-feira, a parte alvinegra de Belo Horizonte já se encontrava em um estado de euforia, ansiedade e otimismo. No Mineirão, quase 60 mil vozes representaram outros milhões de atleticanos. Foi com este apoio que a Massa recebeu Victor, Michel, Réver, Leonardo Silva, Júnior César, Pierre, Josué, Ronaldinho, Bernard e Diego Tardelli e Jô. Nas arquibancadas, a frase que se tornou um mantra para todo atleticano foi sendo formada aos poucos em um mosaico que preencheu todo o Gigante da Pampulha: Galo, Yes, We CAM. Em seus 105 anos de história, o Atlético-MG viveu sua noite mais importante. Em 90 minutos da mais pura emoção, o Galo conseguiu vencer por 2 a 0 e levar a decisão para a prorrogação e, em seguida, para os pênaltis.

Cuca profetizou na semana passada. Com o Galo, tudo é no sofrimento. E nos pênaltis, o Galo se tornou o mais novo dono da América! É campeão!

FERROLHO DECANO TRAVA OS ANFITRIÕES

O Galo entrou em campo e Ronaldinho disparou. Assim como disparou Tardelli na ponta direita. O cruzamento rasteiro saiu um pouco além da conta e Jô, por centímetros, não inaugurou o placar. Com dez minutos de jogo, o Atlético já tinha chegado por pelo menos três vezes. Apesar do Os visitantes se arriscavam nos lançamentos longos, quando não recorriam aos chutões. Com 1/3 do primeiro tempo jogado, os paraguaios protagonizaram o primeiro lance de extremo perigo do jogo. Bareiro invade a área pelo lado esquerdo e só não cala o Mineirão porque Victor não quis que assim fosse.

Precisando superar o ferrolho decano, o Atlético parava na forte marcação do Olimpia. Jô encontrava muitas dificuldades quando recebia a bola de costas para o gol. Bernard e Ronaldinho procuravam nos chutes de longe o tento inicial da partida. Nas subidas ao ataque, Réver e Leonardo Silva não conseguiam o cabeceio ideial. Faltava movimentação. Quando tocavam na bola, os atleticanos encontravam quatro, cinco, seis adversários em volta. E por mais uma vez, o Olimpia trocou passes, penetrou pela esquerda do campo e exigiu que Victor fizesse outro dificil bloqueio.

Cuca chamava seus homens à beira do campo. Josué se estranhava com um paraguaio no círculo central. Nas cadeiras, a Massa refletia o semblante de um time que ameaçava acusar o desespero. Os olhos pareciam ver as mesmas jogadas sendo repetidamente anuladas pelo muro mo qual se transformava a defesa do rival. Com a ar pesado, os jogadores foram para o vestiário antes de tentar reverter o resultado nos próximos 45 minutos.

SOFRIMENTO É RECOMPENSADO E GALO LEVA JOGO PARA A PRORROGAÇÃO

Rolou a bola no segundo tempo, e o Galo voltou sem seu cão de guarda. Com dores, Pierre ficou no vestiário, enquanto Rosinei foi para o jogo. Assim como diz as letras de seu hino, o Atlético precisaria lutar, lutar e lutar. E lutou. Aproveitando a falha da zaga, Jô tirou o jejum de oito jogos sem gols e finalizou no canto direito de Martín Silva. A ausência da tradicional comemoração com Ronaldinho significava que ainda não tinha nada ganho. Mas o tento logo no primeiro minuto dizia à Massa que ainda restavam 44 voltas no relógio. E ela, entendeu. Mais um vez, torceu contra o vento e incendiou o Mineirão.

Mais solto em campo, o Olimpia ficou ainda mais vulnerável aos ataques do Galo. Jô, mais uma vez, quase marcou. Tardelli, de cabeça, carimbou a trave e o coração do torcedor atleticano. Era o Atlético que todos gostariam de ver desde o início de jogo. Exercitando a paciência por causa da constante catimba, a blitz dos mineiros continuava no gol às esquerdas da cabine. Ronaldinho chamou a responsabilidade que tanto queriam. Serviu Júnior César, que desperdiçou a chance do segundo. Na sequência, sofreu uma falta próxima à grande área. Mais presente em campo, R10 contou com um Atlético mais dinâmico para atacar com perigo.

Cuca ousou e colocou Alecsandro no lugar de Michel, lateral-direito. Querendo segurar a qualquer custo, Ever Almeida promoveu a entrada do Giménez. Faltavam 15 minutos. Embalados pelo 'eu acredito', o Atlético foi pra cima. No chute de Tardelli, um Mineirão inteiro gritou pênalti, não assinalado pelo árbitro. Seria uma das últimas chances do camisa 9, substituído por Guilherme. Aos 38 minutos, Ferreyra driblou Victor e teve o gol do título nos seus pés. A escorregada do atacante parecia ser um sinal de que a sorte ainda estava do lado atleticano. Leonardo Silva tratou de fazer o lance valer a pena. No cruzamento de Bernard pela direita, Leo testou no ângulo. 2 a 0 Galo, que levava o jogo para a prorrogação e ainda contaria com o segundo amarelo de Manzur, do Olimpia. Seguia a saga atleticana.

PRORROGAÇÃO FICA SEM GOLS

Como Cuca já havia antecipado logo após a derrota em Assunção, 'com o Galo, tudo é sofrido'. Ainda antes do início da prorrogação, Ronaldinho Gaúcho rezava no banco de reservas. Ele como nunca poderia provar de uma vez por todas sua volta por cima.

A bola correu em um 'novo' jogo foi iniciado. Beneficiado pela expulsão de Manzur, desta vez, o Atlético não estava apenas com um jogador a mais. Paciente, o Galo soube pressionar durante os primeiros 30 minutos, mas sem felicidade. Na cabeçada de Réver, a trave inssistiu mais uma vez em evitar o título. Na bola colocada por Guilherme, Martín Silva espalmou e mostrou que queria estragar a festa. Atlético-MG e Olimpia decidiriam a Libertadores da América na cobrança de pênaltis.

SANTO DE CASA FAZ NOVO MILAGRE

O Olimpia começou com Miranda, Ferreyra, Candía, Aranda e Giménez. O Galo tinha Alecsandro, Guilherme, Jô, Leonardo Silva e Ronaldinho.

Victor defendeu a primeira cobrança de Miranda. Alecsandro marcou. Ferreyra diminuiu para os paraguaios. Guilherme, rasteiro, fez o segundo atleticano. Candía voltou a diminuir para o Olimpia, mas Jô recolocou o Galo na frente. 3 a 2.

Aranda encheu o pé e deu novas esperanças para os visitantes, mas Leonardo Silva não deixou a vantagem cair. 4 a 3, e Giménez seria o responsável pela última batida. Cobrança esta que saiu para fora. Cuca, mais uma vez, ajoelhado e com a camisa de Nossa Senhora, foi ao chão. CLUBE ATLÉTICO MINEIRO, CAMPEÃO DA COPA LIBERTADORES 2013!

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 2 (4) X (2) 0 OLIMPIA
Local: Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Data/hora: 24/07/2013, às 21h50
Árbitro: Wilmar Roldan (COL)
Auxiliares: Humberto Clavijo e Eduardo Ruiz
GOLS:  Jô, 1'2ºT(1-0) e Leonardo Silva, 41'2ºT(2-0)
Cartões amarelos: Bernard,Luan (CAM), Benítez, Manzur, Silva e Giménez(OLI)
Cartões vermelhos: Manzur (OLI)
Público/Renda:  58.620 pessoas/R$14.176.000

ATLÉTICO-MG: Victor, Michel (Alecsandro, 26'2ºT), Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre (Rosinei, intervalo), Josué, Ronaldinho, Bernard; Diego Tardelli (34'2ºT) e Jô. Técnico: Cuca
OLIMPIA: Martín Silva; Salustiano Candía, Manzur, Ricardo Mazacotte, Hermínio Miranda e Benítez; Eduardo Aranda, Wilson Pittoni, Alejandro Silva (Giménez, 25'2ºT), Juan Manuel Salgueiro (Baez, 37'2ºT) e Fredy Bareiro (Ferreyra, intervalo). Técnico: Ever Almeida.

Torcedores do Atlético-MG pulam catracas e geram confusão em uma das bilheterias do Mineirão

Cenas de vandalismo marcaram a entrada de alguns torcedores do Atlético-MG no estádio do Mineirão, nesta quarta-feira, para acompanhar a partida contra o Olimpia, pela decisão da Libertadores. Um grupo que estava sem ingresso aproveitou a precária organização de uma das bilheterias para se misturar à fila e pular as catracas, para assistir ao confronto de logo mais, causando empurra-empurra e uma correria. Algumas pessoas reclamaram do preço alto que pagaram em contraste com a falta de segurança:

- Há idosos, mulheres que estão passando por esta falta de organização. Não havia qualquer policiamento para organizar a fila até a bilheteria - disse um torcedor atleticano.

Outros torcedores criticavam a falta de agentes para fiscalizar as catracas. Em meio a um grupo que passava chorando, reclamando da desorganização, um torcedor desabafou:

- Isso é um absurdo! Dá vontade de ir embora para casa e assistir pela televisão.

Outro atleticano revelou que, apesar de ter pago R$ 500 pelo ingresso, estava com medo de adentrar no Mineirão:

- Tenho medo do que possa ocorrer durante o confronto, com o estádio cheio.

Inicialmente, os agentes liberaram uma das catracas. Somente após alguns minutos, um grupo de policiais e de agentes conseguiu contornar a situação.


Galo personaliza Mineirão com seu hino dando volta no anel superior

O Atlético-MG não fez do Mineirão a sua casa, quando o Gigante da Pampulha voltou à ativa. Mas, mesmo discordando dos termos impostos pela Minas Arena e migrando de vez para o Independência, o Galo deixou sua marca no palco da final da Libertadores. Com faixas que deram a volta no pé do anel superior, o hino do Alvinegro foi escrito por completo.

Era difícil de perceber essa ação, já que a largura das faixas são pequenas e as letras alteram entre o branco e o dourado, com o fundo preto. Além disso, o Atlético já posicionou seu Galo inflável tradicional do Independência (um pouco menor daquele do antigo Mineirão) atrás do gol no lado esquerdo da transmissão.

Para o duelo contra o Olimpia, a diretoria do Alvinegro brasileiro prevê uma arrecadação recorde do futebol da América do Sul, conforme revelou o presidente do clube, Alexandre Kalil, no encontro da patrocinadora da Libertadores, a produtora de pneus Bridgestone. O que se espera, por baixo, de arrecadação, é R$ 8 milhões.

Wágner revela torcida na final da Liberta: 'Sou Olimpia desde pequeno'

O politicamente correto foi descartado por Wágner.

Com forte afeição pelo Cruzeiro, onde atuou no início da carreira, o jogador foi questionado, em entrevista coletiva concedida na sede do Fluminense, nas Laranjeiras, para quem iria torcer na final da Libertadores desta quarta, que será disputada entre Atlético Mineiro e Olimpia.

A resposta foi seca, sincera e surpreendeu a imprensa presente:

- Sou Olimpia desde pequeno.

Interpelado na saída da coletiva sobre a resposta, o jogador disse que não poderia ser falso e reiterou o forte sentimento que tem pela equipe celeste.

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