Guilherme fez o gol decisivo que levou a partida para os pênaltis, na vitória do Atlético-MG por 2 a 0 sobre o Newell's Old Boys, no tempo normal, nesta quarta-feira. Mas, durante as penalidades, o herói foi o goleiro Victor, que pegou a última cobrança dos argentinos, de Maxi Rodríguez. O atacante não poupou elogios ao companheiro e ainda lembrou do feito nas quartas de final, quando o camisa 1 defendeu pênalti do Tijuana no último minuto do jogo de volta, garantindo a classificação atleticana.
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- Isso é um monstro, é um prazer jogar, treinar, e ter um amigo dentro e fora de campo como o Victor. Recordo que no jogo do Tijuana eu brinquei com ele, que ele tinha defendido o pênalti porque treinava comigo, e que meu nível era muito alto e tal, e graças a Deus hoje eu pude bater e mostrar também o meu valor. E o goleiro nessas horas tem que ter a grandeza como o Victor teve - disse Guilheme.
Após se destacar no rival Cruzeiro, a passagem do jogador pelo Atlético-MG ainda precisava de um grande momento. E ele aconteceu na noite desta quarta-feira, quando Cuca o lançou durante o segundo tempo. Guilherme aproveitou corte ruim da zaga do Newell's e bateu forte de fora da área para levar a partida para os pênaltis. Para o atacante, faltava um momento como este com a camisa alvinegra.
- A noite é de todos, e de todos que compareceram, que gritaram há semanas "Eu acredito". Acima de tudo o meu agradecimento a Deus. Estou sem palavras pelo que aconteceu hoje aqui. Sem dúvida (é um momento histórico), para a minha carreira, que é curta, com 24 anos, para a minha história dentro do Atlético, que precisava de uma mexida assim. Só me mostra o quanto a mão de Deus é poderosa na vida da gente. Agora é 50 a 50 as porcentagens (contra o Olimpia, na final), mas nós vamos botar tudo agora, 110 e 120 se for possível - concluiu.
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