quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Levir deve poupar jogadores contra o Inter

O Atlético-MG teve uma atuação impecável na noite desta quarta-feira, na vitória por 4 a 0 sobre o Flamengo, no Independência. O resultado levou o Galo de volta ao quarto lugar do Campeonato Brasileiro, dentro da zona de classificação para a Libertadores. O bom resultado foi celebrado pelo técnico Levir Culpi que exaltou a intensidade e o volume de jogo. Levir, porém, lembrou que o time se desgastou fisicamente até mesmo pelo que produziu em campo. Por isso, admite poupar jogadores na partida de sábado contra o Internacional, em Porto Alegre

- A gente tem que pensar na parte física, porque nós estamos próximos da decisão da Copa do Brasil. Achei que o jogo foi intenso. Não foi tranquilo. Nosso time foi muito rápido e não deu muitas chances para o Flamengo, que não veio para brincar, veio para vencer. Foi um jogo forte, não sei exatamente como está o Luan, mas foi muito físico e nos proporcionou esse resultado.

Outro ponto elogiado pelo técnico foi a velocidade que o Atlético-MG imprimiu durante praticamente toda a partida. Segundo Levir, o Galo joga pra vencer e não foi diferente nesta quarta-feira.  

- O que eu gostei foram os toques rápidos, sempre buscando os gols. O time que joga dessa maneira merece o resultado. Ainda mais em um campeonato de pontos corridos, onde você busca os três pontos, tem que jogar para vencer. Essa é uma característica nossa e está dando certo.  

Atlético-MG x Flamengo - Luan (Foto: Luiz Costa / Hoje em Dia / Agência Estado) 

Confira os principais trechos da entrevista de Levir Culpi após a vitória sobre o Flamengo:  

Concentração do time  

- O time inteiro me agradou. Nós estamos naquele momento em que os jogadores estão fechados. O ambiente é leve e está todo mundo concentrado. O bom momento do futebol. Isso proporciona bons jogos também. Tem que ser elogiada essa atitude dentro de campo e isso faz o time vencedor.  

Substituições pontuais

- É difícil fazer uma análise. Nós queríamos um bom resultado e como tínhamos o placar com quatro gols, ficou mais fácil fazer as substituições tranquilamente. Alguns jogadores ainda precisam de ritmo, como o Rafael, que ficou os 90 minutos. Acho que todos terminaram bem. O grupo está bem, está feliz e isso dá tranquilidade para fazer trocas.  

Desempenho de alto nível  

- Eu posso dizer que é surpreendente! O porquê eu não sei explicar aquela decisão contra o Lanús, depois o jogo contra o Cruzeiro no Mineirão, contra  o Corinthians e o Flamengo. Teve o jogo contra o Palmeiras. Hoje, quando eu vou treinar e eu vejo o grupo, os jogadores, a comissão técnica e a torcida, eu vejo a realidade de que estamos bem e perto de conquistar um título.  

Luan e Dátolo  

- O Luan e o Dátolo são amicíssimos, jogam um, pelo outro e é diferente. Nunca vi uma simbiose assim de brasileiro com argentino.  

Novo Otamendi  

- Eu fiquei impressionado com o Jemerson, porque nós tínhamos na zaga o Otamendi, que é um craque. Aí entra o Jemerson contra o Lanús e começa a jogar em um nível parecido com o Otamendi. É um cara que passa uma tranquilidade muito grande e eu não esperava tanto. É um cara que está de parabéns e vai ser um grande zagueiro. Tem o Dodô também que está com uma grande presença ofensiva. Isso vai dando confiança para todo mundo. O Carlos também fez gols importantes. O Marion está aí. Eu não tenho medo de colocar os meninos. Estão de parabéns!

Douglas Santos, lateral do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG) 

Próximos desafios  

- Antes do Cruzeiro tem o Inter, em Porto Alegre. É um grau de dificuldade muito difícil. Quero ver os jogadores em melhores condições para ver a escalação. Muito provavelmente alguns jogadores serão poupados, porque temos a decisão da quarta-feira também.  

Manter o foco  

- Me preocupa sim, mas essa é uma responsabilidade minha. É difícil, não é fácil. As próprias notícias e a imprensa têm a incumbência de fazer isso, então não tem como escapar. Os jogadores estão bem conscientes disso, tem experiência como funciona essa coisa. A coisa está madura, está indo bem e acho que não devemos mudar.  

Douglas Santos

- O Douglas é um jogador que eu também fiquei impressionado com a regularidade dele. É bom de cabeça, apoia bem e tem um porte físico. Acertamos bem na contratação. Acertamos não, porque eu não conhecia, só fiquei conhecendo agora. Mas fiquei impressionado com a tranquilidade que ele tem para jogar e fiquei satisfeito com a contratação que o Atlético-MG fez.  

Marcos Rocha provoca o Fla: “Essa história de freguês virou”

A segunda vitória do Atlético-MG sobre o Flamengo, marcando quatro gols, em duas semanas, fez com que Marcos Rocha tirasse sarro sobre o tradicional rival. Nesta quarta-feira, no Independência, o Galo fez 4 a 0 no rubro-negro e, após o jogo, o lateral disse que a história mudou. Para ele, o Fla virou freguês do Atlético-MG.

- Tínhamos uma história muito ruim contra o Flamengo, e esse grupo está aqui pra mudar isso. Demos duas goleadas, e essa história de freguês acho que virou. Agora o Flamengo que tem essa escrita.

Para Marcos Rocha, o fato de conseguir jogar dentro do padrão que costuma ter no Independência foi fundamental para a vitória atleticana. Segundo o lateral, a marcação intensa contribuiu muito para a goleada.

- Jogamos dentro das nossas características de pressionar o adversário. Faltou um pouco de concentração no começo, mas a encontramos no decorrer da partida. Conseguimos fazer os gols e pressionar. Isso foi fundamental para o resultado positivo para voltar ao G-4.

O próximo jogo do Galo é sábado, contra o Internacional, às 19h30 (de Brasília), em Porto Alegre. O pensamento de Marcos Rocha, entretanto, está também na decisão da Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Cruzeiro, no Mineirão.

- Vivemos um bom momento. Contra o Figueirense  jogamos bem, faltou um pouco de conjunto, mas corremos. A equipe se doou bastante hoje, sabíamos que precisávamos voltar a ter ritmo de jogo, depois desse descanso que foi nos dado. Não podíamos deixar cair o ritmo, a concentração nessa última semana do clássico é fundamental para estarmos na ponta dos cascos. Sabemos que não vai ser fácil jogar com o Cruzeiro lá.

Juventude e baixo custo fazem Galo mostrar nova cara na reta final de 2014


Ao final da goleada por 4 a 0 sobre o Flamengo, o técnico Levir Culpi utilizou nada menos do que seis jogadores que vieram da base do Atlético-MG. A nova cara do Galo faz parte da renovação obrigada do time. O clube reduziu o orçamento para 2015 por conta das dificuldades financeiras que passa desde o bloqueio de parte do dinheiro da venda do atacante Bernard, em agosto do ano passado.

Contra o Flamengo, além do lateral Marcos Rocha, que vem como titular há mais de três anos, o Galo teve o zagueiro Jemerson, o volante Eduardo, o meia Dodô e os atacantes Carlos e Marion. A renovação do grupo aconteceu de maneira forçada por conta da falta de recursos para contratações. O técnico Levir Culpi buscou no próprio grupo as peças de reposição.

Para Jemerson, a boa fase do Atlético-MG se deve muito à meninada, que entra com vontade de mostrar futebol para permanecer no grupo principal.

- É muito importante. Jogador que entra está mostrando que quer vencer, mostrar mais.

Além dele, o atacante Carlos também destaca a importância dos jovens na campanha do Galo no segundo semestre, quando o time briga para terminar o Brasileiro entre os quatro primeiros, que vão à Libertadores do ano que vem, e pelo título inédito da Copa do Brasil.

- O Levir vem dando a oportunidade e passando a confiança para quem está entrando. Isso só facilita o nosso trabalho.

No próximo sábado, o Atlético-MG deverá ter mais jovens em campo. Na partida contra o Internacional, às 19h30 (de Brasília), no Beira Rio, o time será formado por uma equipe alternativa por conta da final da Copa do Brasil, contra o Cruzeiro, na quarta-feira, dia 26.

Carlos, atacante do Atlético-MG (Foto: Bruno Cantini)

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Levir reergue Atlético-MG: até onde ele pode chegar?


Enquanto aguardam com ansiedade a primeira final da Copa do Brasil, os torcedores do Atlético-MG se questionam até onde o técnico Levir Culpi pode chegar. O treinador salvou um ano que parecia morto para os mineiros trabalhando sempre com constantes problemas.

Desde que chegou, em abril, Levir já superou suspensões, contusões, calendário apertado, indisciplinas – e não foram poucas –, mas conseguiu levar o Atlético-MG ao grupo dos primeiros colocados do Campeonato Brasileiro e finalista da Copa do Brasil.

Levir chegou ao Atlético-MG para substituir Paulo Autuori, questionado no cargo com apresentações fracas, apagadas e com estilo ultrapassado. Logo nos primeiros dias, foi eliminado da Copa Libertadores. Junto com isso enfrentou o momento ruim de Ronaldinho.

Levir, porém, seguiu seu trabalho. Aos poucos, foi mostrando resultados e organizou o time da mesma forma que o antigo técnico Cuca: com quatro atletas avançados – maneira que mais agradava os torcedores.

A parada para a Copa do Mundo ajudou o treinador. O Atlético-MG fez amistosos na China, sempre com Ronaldinho saindo no inicio do segundo tempo. De volta, seu time venceu a Recopa Sul-Americana, ainda com o camisa 10 saindo no começo da etapa complementar.

Logo após a conquista do título sobre o Lanús, da Argentina, Levir perdeu de vez Ronaldinho. Informações de bastidores dão conta de que o atleta e o treinador tiveram alguns desentendimentos, nada confirmado na despedida que contou com mais de uma hora de homenagens e coletiva de imprensa.

No Campeonato Brasileiro, enquanto todos olhavam para os líderes, Levir trabalhou calado. Aos poucos, foi se aproximando do grupo dos quatro primeiros até alcançar a vice-liderança. Junto disso, porém, o treinador precisou lidar quase que em todas as partidas com problemas de contusões ou suspensões e poucas vezes conseguiu repetir a equipe em duas partidas seguidas.

Além disso, com a saída de Ronaldinho, os problemas disciplinares não acabaram, mas mudaram: Jô virou garoto problema para Levir. O jogador sumiu por duas vezes, alegou dificuldades particulares, mesmo com sua imagem sendo vista na noite. A gota d'água foi um "ato de indisciplina grave" cometido por Jô, André e Emerson Conceição, que tiveram seus contratos suspensos por 30 dias.

Levir segue superando problemas. Na Copa do Brasil as atenções não se voltaram para o Atlético-MG, que não tinha mais Ronaldinho. Pela chave e tradição, ninguém acreditou no time alvinegro de Levir Culpi. A torcida acreditou.

Acreditou em uma virada improvável contra o forte Corinthians, após perder o jogo de ida por 2 a 0 e conseguir a classificação com 4 a 1. Situação idêntica à do confronto contra o Flamengo – com mesmos números nas duas partidas. "Eu já penso em largar o futebol. Só o Atlético-MG é capaz de coisas assim. Eu não tenho saúde para isso", disse, emocionado.

O torcedor agora pede a permanência do treinador. Assim como foi em outras épocas, Levir chegou com desconfiança, foi chamado de burro, mas surpreendeu. "Sem dúvida, é um ponto que não dá para esquecer é a capacidade do Alexandre Kalil em investimento. É uma coisa para conseguir os objetivos. E eles sempre pensam em chegar na frente. Tem que ter uma boa estrutura, o Atlético-MG tem isso. Houve investimento forte no time e no CT. Isso vai, automaticamente, fortalecendo a equipe. Ainda conta com uma torcida muito grande", finalizou.

Cruzeiro abre mão de 8% e não terá torcida


 

O Cruzeiro abriu mão de sua cota de ingressos repassada pelo Atlético-MG, para a primeira partida das finais, no Independência, nesta quarta-feira, às 22h (de Brasília). O clube se posicionou oficialmente em uma nota em seu site oficial.

O clube celeste culpa o Atlético-MG por não conseguir colocar seus torcedores para o primeiro jogo. Segundo o Cruzeiro, na manhã desta terça-feira a diretoria foi surpreendida com a capacidade apresentada, podendo colocar apenas 8% dos bilhetes a venda, cerca de 1871 torcedores – indo contra o Regulamento Geral de Competições da CBF e o Estatuto do Torcedor.

Além disso, o Cruzeiro lamenta ter pouco tempo para a venda de ingressos, em lei 72 horas, mas com a final nesta quarta-feira. Com isso, o primeiro duelo terá apenas torcedores atleticanos.

Confira a nota na íntegra:

O Cruzeiro Esporte Clube enviou no começo da tarde desta terça-feira um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) relatando os motivos que levaram o Clube a desistir de receber a cota oferecida de ingressos a que tinha direito no primeiro jogo da final da Copa do Brasil, marcado para esta quarta-feira, às 22h, no estádio Independência.

Hoje, às 10h50, o Cruzeiro Esporte Clube foi surpreendido com um ofício do Atlético Mineiro alegando que apenas 1.871 ingressos seriam repassados ao clube visitante, diferente do que manda o Regulamento Geral das Competições que determina um total de 10% da capacidade total do estádio, ou seja, no caso do Independência 2.331 ingressos. O Cruzeiro contesta ainda os prazos estipulados pelo Atlético Mineiro para que os ingressos pudessem ser comprados pelo clube visitante e revendidos à nossa torcida. Apesar do Estatuto do Torcedor prever um prazo de 72 horas para que essa operação seja realizada, o Clube mandante da primeira partida pretendia que a mesma fosse executada apenas a 30 horas do início do jogo.

Diante dos fatos apresentados com o descumprimento das normas do Regulamento Geral da competição e do Estatuto do Torcedor, o Cruzeiro Esporte Clube não concorda em aceitar uma cota menor da prevista além de não ter como formalizar uma operação de venda dos ingressos em um prazo tão curto.

A diretoria lamenta ainda que nossa torcida não possa comparecer ao primeiro jogo da final devido às manobras da diretoria do Atlético Mineiro.

Atlético goleia Cruzeiro e fatura três vezes mais que rival

Atlético-MG e Cruzeiro farão a final da Copa do Brasil de 2014. Relembre outros grandes clássicos que foram decisivos em torneios nacioanais   

Um duelo o Atlético já ganhou do Cruzeiro nesta Copa do Brasil e de braçada. Quando o assunto é a presença da torcida de cada um dos finalistas do torneio ao longo da disputa, o lado alvinegro de Belo Horizonte leva ampla vantagem.

Cada um dos rivais disputou três partidas como mandante até aqui - ambos entraram só nas oitavas de final por terem jogado a Libertadores neste ano.

O Galo acumulou 93.649 de público, impulsionado especialmente pelo apoio da massa nas incríveis viradas contra Corinthians, nas quartas de final e Flamengo, nas semis, quando foram ao Mineirão, respectivamente, 32.640 e 41.352 pessoas.

A presença total da Raposa é de 53.824 torcedores, e o recorde azul foi de 25.714, na vitória por 1 a 0 sobre o Santos, pelas semifinais.

O Atlético também lucrou muito mais com bilheteria: R$ 6.581.095,00 x R$ 1.937.373,00.

As partidas da decisão da Copa do Brasil aconteceriam, inicialmente, com torcidas únicas, mas contrariando o que já havia manifestado publicamente, o presidente atleticano, Alexandre Kalil, pediu 10% das entradas da finalíssima, dia 26 de novembro, no Mineirão.

A diretoria cruzeirense fez o mesmo e contará com a décima parte dos bilhetes da partida desta quarta-feira, no Independência.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Atlético Mineiro dispensa Jô, André e Conceição por 'indisciplina grave'

http://www.lancenet.com.br/atletico-mineiro/Eduardo-Maluf-Fotos-Gil-Leonardi_LANIMA20120108_0050_26.jpg

A segunda-feira foi agitada no Atlético-MG. Dois dias antes do jogo decisivo com o Flamengo por vaga na final da Copa do Brasil, o clube comunicou a dispensa de três jogadores por "indisciplina grave". Os atacantes Jô, que esteve na Copa do Mundo com a seleção brasileira, e André, além do lateral-esquerdo Emerson Conceição não fazem mais parte do grupo. Eles devem ter seus contratos rescindidos por justa causa.

A indisciplina dos jogadores foi tão grande que o clube nem esperou passar o jogo decisivo para comunicar a decisão pelo afastamento. Nesta segunda-feira, antes do treino, o trio foi comunicado pelo diretor de futebol Eduardo Maluf que não faz mais parte dos planos do técnico Levir Culpi e, consequentemente, do Atlético-MG.

"Os três atletas cometeram indisciplina grave. Em contato com o presidente (Alexandre Kalil) e reunião com Levir (Culpi), definimos que esses jogadores não fazem mais parte do elenco. Da parte disciplinar, não abrimos mão. Foi uma atitude muito inconveniente", declarou Maluf.

O dirigente explicou que passou o caso ao departamento jurídico, que avaliará o contrato de cada um dos atletas para ver as medidas a serem tomadas. Todos têm vínculos até 2016. "Eles estão afastados, entregues ao departamento jurídico. Não fazem mais parte do grupo. Têm contrato, então temos deveres e eles têm obrigações a cumprir. Vamos ver o que vamos fazer."

Há uma remota possibilidade de ficaram treinando em separado até o fim do ano. Mas a chance é grande de rescisão por justa causa, de acordo com pessoas do clube. A indignação é geral com o trio, que teria desrespeitado a instituição, a comissão técnica e os companheiros após um jantar num restaurante de Levir Culpi.

O caso de Jô foi o que mais chamou a atenção, uma vez que o jogador já havia sido afastado do elenco após duas falhas e só foi reintegrado há uma semana. Ele ganhou um voto de confiança de Levir Culpi, até entrou durante a derrota por 1 a 0 para o Atlético-PR e seria "recolocado" aos poucos na equipe.

"Fomos jogar em Curitiba no domingo. Dentro do nosso planejamento, nós jantaríamos no restaurante do Levir. Foi toda a delegação e comissão técnica. Saímos de lá por volta de 1h30 e três atletas cometeram uma indisciplina grande de volta ao hotel, infringindo uma norma disciplinar do clube. Eles não voltaram tarde. Eles retornaram ao hotel com a delegação e cometeram essa indisciplina dentro do hotel", explicou.

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