A confiança está de volta ao time mineiro, pelo menos no discurso, após a ótima atuação diante da URT. Os retornos de Marcos Rocha e Lucas Pratto também serviram para elevar o astral dos comandados de Levir Culpi, que nem sequer cogitam um empate na capital colombiana. Ou seja, só a vitória interessa para o Galo, mesmo diante de mais de 30 mil torcedores rivais, do líder do Grupo 1 com seis pontos, da altitude de mais de 2.500m ou o frio e a chuva, que são aguardados para o momento do jogo. O hino do Galo já diz: "Vencer, vencer, vencer. Este é o nosso ideal". Na atual situação, tornou-se essencial.
Por sua vez, os colombianos do Santa Fé não querem saber do desespero ou das necessidades do rival. Com uma espinha dorsal que joga junta há três anos, um camisa 10 clássico: Omar Pérez, e um ataque envolvente, sobretudo pela presença do arisco Morelo, o time da casa, que prioriza completamente a Libertadores e não vence há três rodadas no Campeonato Colombiano, quer praticamente selar a classificação dentro de seus domínios para caminhar rumo a uma conquista inédita. Com o time na mão, o argentino Gustavo Costas também ignorou o mistério e já definiu os 11 que podem abreviar a história alvinegra na Libertadores de 2015.