Depois de muitas tratativas, propostas e negativas para viabilizar o desbloqueio dos R$ 54 milhões referentes à venda dos direitos econômicos do atacante Bernard para o Shakhtar Donetsky, da Ucrânia, o Atlético-MG está muito próximo de, enfim, ter o dinheiro disponível.
Em um incessante trabalho, o diretor jurídico do Atlético-MG, Lásaro Cunha, os vice-presidentes Rodolfo Gropen e Daniel Nepomuceno e o presidente do clube, Alexandre Kalil, conseguiram convencer a Advocacia Geral da União (AGU) a dar um aval positivo sobre as garantias dadas pelo clube no parcelamento da dívida tributária do clube junto à Receita Federal, motivo do bloqueio do montante.
O quarteto atleticano participou de várias reuniões, quando chegou a acertar, juntamente com a Procuradoria Geral da Fazenda, a forma de pagamento para a liberação do dinheiro. Mas os acordos não seguiram adiante, conforme explicou o advogado atleticano, Lásaro Cunha, que destacou que, agora, a AGU sinalizou de maneira positiva ao acordo.
- Existem vários degraus. A Procuradoria da Fazenda havia aceitado nossas condições, mas a Advocacia Geral, onde encaminhamos depois, não, por outras razões. Mas agora, inclusive com o apoio da bancada mineira, foi estabelecida uma ponte e os canais viram que nossa proposta estava de acordo.
A expectativa é de que na próxima semana o acordo seja sacramentado definitivamente e que o dinheiro esteja na conta bancária do clube.
- Semana que vem iremos a Brasília, eu, o Rodolfo, o presidente e o Daniel Nepomuceno para definir essa questão – afirmou Lásaro.
Apesar de já ter dito em algumas ocasiões para não misturar futebol e política, o presidente do Atlético-MG teve apoio de uma bancada mineira de parlamentares, que interviram junto à presidente Dilma Roussef para que o caso fosse analisado.
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