O Atlético-MG voltou a completar uma sequência de três derrotas consecutivas praticamente dois anos depois da última série ruim que teve. Novamente com desfalques, o Galo não conseguiu segurar a pressão inicial do Flamengo e com menos de 15 minutos já perdia por 2 a 0, gols de Nixon e Elias.
No segundo tempo ainda teve mais um, com Paulinho. O revés se juntou à goleada sofrida pelos reservas alvinegros diante do Cruzeiro, por 4 a 1 e também à derrota inesperada no meio de semana, para o Atlético-PR, por 2 a 1, no Independência, resultado que colocou fim à invencibilidade de 54 jogos como mandante do Atlético.
No início do trabalho de Cuca à frente do time, a sequência foi muito pior. Ao todo, foram sete derrotas seguidas, entre os dias 6 de agosto de 2011 até o dia 28 de agosto. Entre Brasileirão e Copa Sul-Americana o time foi derrotado por Figueirense, Botafogo, três vezes, Coritiba, Corinthians e Cruzeiro. O triunfo só veio na oitava partida, quando o Galo bateu o Atlético-PR, na Arena da Baixada, por 1 a 0, gol de Mancini.
Na época, o técnico Cuca chegou a entregar o cargo, mas o presidente Alexandre Kalil convenceu o treinador a continuar o trabalho, que rendeu dois títulos mineiros, um vice-campeonato Brasileiro, sem falar no título da Libertadores da América.
No Z-4
A sequência de resultados negativos custou caro ao Galo, que agora ocupa a zona de rebaixamento, com apenas dez pontos. De alento há o fato de que o time tem um jogo a menos que a maioria dos rivais. O jogo contra a Ponte Preta, em BH, ainda não tem data definida.
Na quarta-feira o Alvinegro tem a chance de acabar com a sequência, quando recebe o Botafogo, no Independência, às 21h50m (de Brasília).
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