Em quatro processos, ficou decidido que R$ 54 milhões de reais que envolveram a venda de Bernard, do Atlético-MG par ao Shakhtar, serem retidos pela Fazenda Nacional. O assunto polêmico foi alvo de um pronunciamento de Alexandre Kalil após o jogo contra o Vasco. O presidente do Galo esclareceu haver negociação com o Governo e uma proposta da diretoria, oferecendo garantias de pagamento de dívidas fiscais, motivo que levou à não liberação da grana.
Confira o pronunciamento de Kalil:
'Nessa semana toda a imprensa tem ligado, insistentemente, para nós para saber o fato do bloqueio do dinheiro do Bernard. Queria esclarecer que essa situação é de todos os clubes. Governo Federal tomou a iniciativa de bloquear o dinheiro de todos os jogadores que foram vendidos para o exterior. Foi assim com o Fluminense, Corinthians, Botafogo e o Atlético.
Fomos muito bem recebidos pela procuradoria geral da Fazenda, em Brasília, conversamos com a Dra. Adriana, a chefe, e dissemos que estamos dispostos a fazer uma negociação. Muito importante que todos saibam que é uma inviabilidade do bloqueio, que é o fim do futebol. Nós não queremos que o setor de automóvel teve, a linha branca teve, que era a isenção de impostos. Esperamos que o Governo tenha a sensibilidade e aceitar a garantia séria que mostramos. Nós tiramos 180 títulos no cartório, desde o começo da minha gestão (2009), que perduravam há 20 anos, pagamos 45 milhões de reais de causas trabalhistas. Esperamos que venha do Governo uma proposta séria que possa se cumprida.
O que se procura é um parcelamento sério, por gente séria, dando garantias reais. Estive em Brasília essa semana, com toda nossa diretoria. Agora esperamos que o Governo tenha a sensibilidade de não fazer a maldade com os clubes. Não há nada bloqueado. Estamos dando bens de garantia para assinar a liberação do dinheiro do Bernard que não está aqui (Brasil).
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