Jogos fora de casa, em qualquer tipo de competição, geralmente são complicados para os visitantes. Além das viagens, que podem ser desgastantes, eles têm que encarar hostilidade de torcedores rivais, pressão das arquibancadas e, às vezes, até um árbitro que favorece mais o time da casa.
No caso do goleiro Victor, quando o assunto é jogar fora de casa, na Taça Libertadores, ele tem tido experiências ruins para um jogador de sua posição. Na primeira fase, encarou a altitude de La Paz, na Bolívia, que deixa qualquer chute muito mais perigoso. Nessa quinta-feira, o adversário foi o gramado sintético de Tijuana, no México. No piso, o quique da bola é completamente diferente do gramado comum. Mas nem essas dificuldades tiraram a serenidade do camisa 1 atleticano.
- Libertadores é assim. Sei das dificuldades de jogar fora de casa, e temos que estar preparados para tudo. Temos que nos adaptar o mais rapidamente possível a essas situações, para poder fazer o melhor dentro de campo.
Em campo, o Atlético-MG conseguiu um importante resultado, nessa quinta-feira. Depois de estar em desvantagem de dois gols no placar, conseguiu empatar a partida em 2 a 2, A dificuldade, no México, é tão grande, que, em quatro jogos em casa, foi a primeira vez que a meta de Saucedo foi vazada.
- Foi importante o resultado. Esse empate tem que ser comemorado, pelas dificuldades que enfrentamos. É um campo totalmente diferente daquilo que estamos acostumados. A equipe do Tijuana sabe jogar no erro do adversário, nas dificuldades que os rivais encontram. Por tudo isso, foi um resultado importante.
Mesmo com a chance de passar de fase sem precisar vencer, caso empate por 0 a 0 ou 1 a 1, no Independência, Victor pediu pés no chão para a equipe não perder o foco.
- Não podemos nos acomodar por causa desse resultado, porque ainda não estamos garantidos na próxima fase da Libertadores.
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