domingo, 2 de junho de 2013

Atlético-MG e São Paulo não passam de empate


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Lucas Evangelista é derrubado por Pierre durante Atlético-MG x São Paulo
Faltou a 'tensão' da Liberrtadores. Faltou a pressão das arquibancadas. Faltou basicamente tudo, inclusive, futebol.

Na overdose de jogos que Atlético-MG e São Paulo vem protagonizando na temporada, o deste domingo foi de longe o menos atraente de todos os cinco disputados até aqui. Fazendo apenas a sua segunda partida no Brasileiro, o Galo parecia não ter se desligado ainda da competição continental e sofreu para arrancar um empate em 0 a 0 com o time tricolor, que esteve com um a menos em boa parte da etapa complementar. Denilson foi expulso pelo segundo cartão amarelo.

Na ausência de Luis Fabiano, contundido, o técnico Ney Franco apostou na promessa Lucas Evangelista. O garoto de 18 anos foi bem e confundiu a marcação alvinegra. Do outro lado, os donos da casa insistiam principalmente com Luan, que substituía Bernard – ao lado de Rever, o meia serve a seleção.

Sem o alçapão que derrubou a equipe do Morumbi em dois confrontos na Libertadores, o Atlético-MG arrancou o seu primeiro ponto no Brasileiro e ainda segue na zona de rebaixamento. O São Paulo não conseguiu disparar, mas, com sete pontos, igualou Botafogo e Vitória e retomou a liderança no saldo de gols.

Na próxima rodada, o time recebe o Goiás no Morumbi, na quarta-feira. O Galo viaja até o estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, para encarar o Vasco em crise.

O jogo – Impossível comparar o ritmo dos times neste domingo com aquele mostrado na Libertadores – especialmente nas oitavas-de-final. O Atlético-MG, sobretudo, parecia jogar em marcha lenta, com o foco claramente voltado para as semifinais do torneio sul-americano, que serão disputadas somente em julho.

Apresentando dificuldades claras na saída de bola, a equipe viu o São Paulo começar melhor o jogo, de forma agressiva e confundindo a marcação com a flutuação do jovem Lucas Evangelista, escalado na frente no lugar de Luis Fabiano, lesionado.

Meio-campista de origem, a revelação tricolor se movimentou bastante e foi protagonista dos principais lances do tricolor paulista nos primeiros minutos. O técnico Ney Franco só não contava com a saída prematura de Thiago Carleto. O lateral-esquerdo se chocou com Jô, tentou voltar a campo, mas teve que ser substituído por Juan aos 10 minutos.

O time do Morumbi levou outro susto pouco depois, em cobrança de escanteio de Ronaldinho Gaúcho que quase entrou direto no gol. Na dúvida, Rogério Ceni se esticou e mandou a bola pela linha de fundos.

Aos 22, veio a resposta são-paulina. Juan recebeu excelente passe de Maicon e cruzou rasteiro na pequena área. Gilberto Silva se antecipou a Osvaldo e cortou o perigo.

A melhor chance dos visitantes foi conseguida em novo cruzamento, dessa vez da direita. Herói na quinta-feira, Victor saiu mal em escanteio, não achou nada e deixou a sua meta livre para Lúcio cabecear. Marcos Rocha surgiu em cima da linha para impedir a abertura de placar aos 35 minutos.

O troco do Galo surgiu através de Luan, substituto de Bernard, servindo a seleção brasileira, e o mais acionado pelo lado mineiro. Ele pegou bola pela esquerda, invadiu a área e cortou Rogério. Na hora da finalização, Juan apareceu para dividir e Paulo Miranda complementou na sobra. Faltou concentração a ambas as equipes nos 45 minutos iniciais.

O ritmo não mudou muito na volta dos vestiários. O jogo até ficou mais movimentado, mas sem grande organização.

Em falta batida da ponta esquerda, Ronaldinho encontrou Jô sozinho aos 9. Pivô da eliminação tricolor na Libertadores, ele dominou e soltou uma bomba. Rogério teve que voar para desviar o chute e ainda contar com a sorte depois de a bola resvalar no travessão e ir para a linha de fundo.

O São Paulo também deu o seu recado no retorno para o segundo tempo. Aos 12, Aloísio fez grande jogada, passou por Richarlyson, deixou Leonardo Silva na saudade apenas no drible de corpo e bateu forte para o meio da área. Sozinho, Osvaldo conseguiu perder gol incrível.

A sorte para a equipe tricolor mudaria em seguida. Em jogada isolada, Denilson desviou lançamento com o braço. Como já tinha amarelo, levou o cartão vermelho direto. Com um homem a menos, Ney Franco decidiu tirar Lucas Evangelista e mandar Wellington para recompor o meio. Cuca respondeu trocando Pierre por Rosinei.

O momento era do Atlético-MG, mas foi o São Paulo que voltou a chegar bem aos 25 minutos. Osvaldo chutou forte da entrada da área e obrigou Victor a fazer grande defesa no lado esquerdo.

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